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O encontro nacional do União Brasil (UB) ocorrido na manhã de sábado, 15, em Goiânia, teve a presença da cúpula da sigla, considerada uma das maiores do país em termos de filiados e bancadas nos parlamentos.
Senadores, deputados federais e gestores da legenda reafirmaram Caiado como o principal nome da direita brasileira para 2026.
Presidente do UB, Antônio Rueda afirmou que enxerga em Caiado o líder que o Brasil precisa para sair da atual conjuntura de crises: “Vejo você, Caiado, com a capacidade de liderar um país!”.
Devido a presença de várias lideranças no evento, o assunto Caiado e União Brasil figurou por várias horas nos trends do Tik Tok e tempo real do Google.
O governador deu seu depoimento de como, no início do governo, optou em fazer da segurança pública um exemplo para o Brasil: "Governar o estado foi um desafio, minha gente. Goiás tinha virado a Disneylândia dos bandidos. As pessoas não acreditavam que poderia ter ordem aqui. E que a lei viria a prevalecer no estado... mas credibilidade moral é tudo. Por isso digo: prefeito, presidente encabrestado não vai fazer nada! A independência moral é que faz a pessoa comprometida com a mão forte do Estado para fazer com que a lei exista de fato”.
O gestor lembrou uma passagem nas cidades do Entorno do Distrito Federal que o comoveu e a primeira mensagem trocada com a cúpula das polícias. “No primeiro dia de governo, minha gente, chamei as forças de Segurança. Disse: ou bandido muda de profissão ou muda de Goiás e disse que bandido não se cria em Goiás!”.
“Uma senhora do Entorno do Distrito Federal, que tinha se aposentado, chegou pra mim e disse: entraram na casa dela e roubaram tudo que tinha comprado. Como é que pode isso, meu Deus! Que situação. Ela disse no desespero: ‘Fiquem com esses carnês tudo aqui? Quem é que vai pagar?”.
Segundo Caiado a reflexão da moradora o deixou angustiado, movendo mais ainda sua vontade de fazer com que a segurança pública de Goiás fosse completamente reformulada para enfrentar as Organizações Criminosas e o tráfico de drogas - motores da maioria dos outros crimes.
Em seu discurso, Caiado agradeceu os prefeitos presentes e a cúpula do UB, bem como todas lideranças. E pediu apoio para as batalhas que virão: "Eu nunca desonrei um voto de confiança de um goiano na minha vida. Governamos para todos. Temos condição de mostrar - como pré-candidato - que o Brasil tem jeito".
“Sou da educação. E a educação de Goiás faz a diferença. Temos a esperança para a reconstrução deste país. O senhor é referência em segurança”, disse a senadora Dorinha, do Tocantins, ao também endossar a candidatura de Caiado a presidente da República.
Senador do Paraná, Sérgio Moro lembrou das perseguições que tem sofrido e alertou o partido: a disputa de 26 não será fácil, mas o UB tem nomes corajosos para a disputa. “86% da população não pode estar errada. Caiado é o governador mais bem avaliado do país. O partido agora tem rumo com Rueda. Vim especialmente aqui para prestigiar o governador Ronaldo Caiado”, disse o ex-juiz, responsável pela Lavajato.
“Hoje temos um país sem rumo botando criminoso na rua. Adulando ditadores. Envergonhando a gente lá fora. Um governo federal gastador. Gasta-gasta-gasta e com o que? Esse governo federal é do PT para o PT. O país está no caminho errado. E agora temos Caiado como pré-candidato a presidência, pois o Governo Lula acabou”, discursou Moro, que foi lançado candidato ao governo do Paraná por Caiado.
“Goiás vive um momento extraordinário. Tem um governo que garante a melhor segurança do Brasil. Estado que é também liberado pela nossa primeira-dama tem a maior rede de proteção do Brasil”, elogiou Daniel Vilela, vice-governador e presidente estadual do MDB. “Teremos nessa eleição o maior número de prefeitos eleitos no Brasil”, disse.
ACM Neto, ex-prefeito de Salvador, disse que neste sábado “começa o movimento nacional para Caiado presidente”. Como Moro, ele também criticou gestões do PT: “Estado da Bahia é governado pelo PT há 18 anos. É o campeão nacional de homicídios neste país!”.
Gracinha Caiado defendeu as políticas sociais da gestão do marido: “Aqui é um estado onde a lei prevalece”.
A primeira-dama lembrou que o agro é “também social” e os assentamentos do Estado são tratados com políticas sociais e estudos técnicos que buscam a emancipação das famílias e trabalhadores: “O menino que nasce pobre não está fadado a viver na pobreza!”.
