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As ruas e seus artistas anônimos

A muito tempo observa-se a quantidade de artistas de rua em sinais de trânsitos de Goiânia, principalmente malabaristas, músicos, e muitos que dominam bolas de futebol e até menores como as de tênis. Muitos se perguntam, o que levam esses artistas a levar uma vida itinerante e longe da família? Pois é, você também deve estar se perguntando o que leva esses artistas a tomarem essa decisão.

Acredita-se que quase sempre se acostumaram a isso e sentem prazer em demostrar essa artes circenses e aprendida nos próprios circos ou mesmo nas ruas e aperfeiçoadas para se apresentarem. Essas pessoas muitas vezes são de outros países, e trazem na bagagem apenas a esperança de dias melhores, e quase nunca tem noticias de familiares.

Muito pouco sabe-se desses nômades que por não terem residências fixas, também parece não terem paradeiros, hoje no bairro de Campinas, amanhã em outros setores não menos movimentados.

Descobriu-se que se investem menos em musicas, pois além de terem que adquirir instrumentos musicais que são bem mais caros que os muitos malabares por eles utilizados e até com frutas e outros tipos de improvisos não menos importantes.

Detectou-se que embora de grande importância para o conhecimento democrático do público, já que muitos não tem acesso a circos e teatros, esses promotores da arte e espetáculos públicos não tem ainda o respeito de grande parte da sociedade que os discriminam, e esses mesmos que os marginalizam pagam caro para verem apresentações em circo, muitas vezes iguais ou inferiores que as dessas pessoas que se apresentam para qualquer pessoa que por ali passar.

Considera-se artista de rua não só os que se apresentam em semáforos, que é o que se é citado em quase toda a matéria, também é considerado artista de rua os grafiteiros, que até nos dias atuais são confundidos com pichadores, os artesões que produzem anéis, pulseiras, colares, gravam nomes em diversos objetos, e também são confundidos com hippes, por não viverem da forma tradicional imposta pela sociedade, e como se não soubessem fazer outra coisa, como se qualquer pessoa fizesse o que eles sabem fazer.

Na avenida consolação, na cidade Jardim, os motoristas e transeuntes que por ali passam, quase sempre se deparam com um ser, que ainda não descobriram a origem devido a mistura da tinta prateada com capa e o boné, que ele também traduz na mesma cor do corpo, e se faz de estátua.

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