Após um assaltante matar um mototaxista de 49 anos, identificado como Antônio Marcos de Oliveira, no fim da tarde ontem, 30, em Goianira, para roubar dinheiro e a moto da vítima, ele foi linchado por populares que se revoltaram com a situação e o agrediram. O criminoso chegou a ser socorrido, mas enquanto recebia atendimento no hospital, foi baleado. Pessoas entraram em confronto com a Polícia Militar (PM), que teve de usar gás lacrimogêneo e efetuar disparos com balas de borrachas para conseguir transferir o ferido, que morreu em um hospital de Goiânia.
Segundo informações da PM, a ocorrência começou quando o mototaxista recebeu um chamado para buscar um “cliente” no Bairro Boa Vista. No local, o suposto passageiro deferiu várias facadas contra Antônio, além de golpes de capacete. Em seguida, roubou a moto e fugiu. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Ainda de acordo com a corporação, testemunhas do crime seguiram o suspeito pelas ruas da cidade e o abordaram na casa de um parente, ainda com a moto da vítima. Na ocasião, o assaltante foi agredido e levado para o Hospital Municipal de Goianira.
A confusão não acabou por ali, a PM informou que durante o atendimento médico do suspeito, os envolvidos na agressão anterior, invadiram a unidade de saúde atirando pedras nas janelas e efetuaram vários disparos contra o criminoso, que foi atingido por quatro tiros.
Os policiais para evitarem que o suspeito fosse morto, precisaram transferi-lo de hospital vindo para a capital. A transferência foi marcada por confronto com algumas pessoas que queriam impedir que o homem fosse levado. Por isso, a PM usou gás lacrimogêneo e teve de atirar com balas de borrachas.
A corporação divulgou que colegas do mototaxista morto seguiram o suspeito após o crime e lincharam o criminoso. Parentes levaram o homem para um hospital. Já na unidade, os colegas da vítima promoveram um novo ataque contra o suspeito. A partir daí, a polícia teve de intervir para controlar a situação.
Apesar da intervenção da polícia, o suspeito morreu em um hospital de Goiânia, cujo nome não foi divulgado.