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Animais para adoção ganham espaço nas feiras livres

Não há estimativas de quantos animais vivem nas ruas, mas sabe-se que são muitos. Entregues à própria sorte, estes animais perambulam pelas ruas da cidade, sem alimento, sujeitos a maus tratos, atropelamentos e a contraírem doenças.

Por outro lado, é cada vez maior o número de pessoas que se sensibilizam com a situação de cães e gatos de rua e fazem ações para conseguir alimento, abrigo e cuidados veterinários para esses animais. Conhecidos como protetores de animais, eles resgatam, cuidam e promovem a adoção para animais de rua. Em Inhumas, um vereador requereu junto ao Executivo espaço nas feiras livres, onde as duas ONGs da cidade podem realizar feiras de adoção.

O grupo de apoio aos animais não mede esforços para manter os bichinhos longe do risco da cidade. “O objetivo é tirar o maior número de animais das ruas”, explica o autor do requerimento, Vinicius Silveira. “Os animais são vacinados, tratados e limpos antes de irem para a feira. A troca é mútua, ganha a família que adota e ganha o animal que foi tirado da rua e dos maus tratos”, afirma o vereador.

A história de todo protetor de animais tem um ponto em comum: a paixão pelos bichinhos vem desde a infância. Mas só quando adultos podem trabalhar em prol dos amigos de quatro patas. Como qualquer tipo de ajuda é sempre bem-vinda, os protetores precisam do apoio de pessoas que simpatizam com a causa.

Para a protetora Claudia Rejane, encontrar uma família para cães e gatos abandonados é um grande desafio, mas a iniciativa das ONGs tem tido muito êxito. “Animais que antes moravam nas ruas, só querem um lar. Em troca da gentileza, os bichinhos nos dão amor e gratidão. Os animais merecem uma segunda chance de ter uma família e viver com amor, carinho, companheirismo e sobretudo com a retribuição da felicidade que eles nos doam” enfatizou.

A quantidade de animais abandonados, principalmente cães e gatos, tem aumentado em todo o Estado e isso é uma questão de saúde publica, afirma o vereador que apresentou outro requerimento sugerindo ao Executivo a construção de um canil municipal. “Encaminhei ao prefeito proposta de construção de um canil, onde esses animais teriam um destino correto. Porem, é necessário que o projeto para a construção venha do Executivo, uma vez que não é competência do Legislativo demandas que onerem o município. Porém, fiz minha exposição tratando da legislação pertinente dos Direitos e Garantias Fundamentais dos Animais, pontuei as principais dificuldades técnicas, financeiras e culturais enfrentadas em nosso município e destaquei as medidas essenciais a serem implementadas para a solução da problemática, tendo em foco as questões ambientais e também de saúde pública”, explicou.

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