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Casal suspeito de matar criança enforcada é preso em Goiânia

Foto:Reprodução


A Polícia Civil investiga a morte de um menino, de 9 anos, que foi enforcado e teve o corpo colocado dentro de uma caixa de papelão, no Setor Nunes de Morais, em Goiânia. Segundo a corporação, a criança foi morta na última sexta-feira, 19, mas só foi encontrada no domingo, 21, após a mãe e o padrasto serem presos por suspeita de estarem envolvidos no crime.

A polícia informou que o garoto foi morto pelo padrasto a mando da esposa, que é mãe da vítima. Segundo o Titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), o delegado Valdemir Pereira, responsável pelo caso, o rapaz, de 20 anos, confessou ter usado um lençol para quebrar o pescoço do menino e em seguida ter colocado o corpo dentro de uma caixa de papelão e abandoná-lo em um matagal, que fica próximo à residência da família.

Suspeita

De acordo com as investigações, o homicídio foi cometido na sexta-feira e para disfarçar o envolvimento no caso, o casal foi à Central de Flagrantes no domingo, onde registraram um boletim de ocorrência alegando que o menino havia sido sequestrado por quatro homens, que disseram que levariam a criança por causa de uma dívida que o padrasto tinha com eles.

A mãe da vítima, contou que os homens só liberariam o garoto após o pagamento de R$ 1,6 mil. Ela disse que chegou a conseguir juntar a metade do valor, mas como os sequestradores não entraram mais em contato durante o final de semana, resolveu ir à polícia informar sobre o caso.

A corporação suspeitou do depoimento do casal e a riqueza de detalhes expostos por eles. O jovem e a mulher foram presos após serem ouvidos separadamente. Na ocasião, ambos deram versões diferentes sobre o sequestro do menino e durante um dos depoimentos, o padrasto acabou confessando que havia matado a criança a pedido da esposa, pois ela estaria "cansada do filho". Ele também informou onde havia deixado o corpo do enteado.

Através de nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil  informou que o as investigações seguem e o caso será comentado oficialmente somente após a conclusão dos trabalhos.

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