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Goiânia: uma das capitais mais jovens do Brasil

Goiânia é uma das capi­tais mais jovens do Bra­sil. O lançamento da pe­dra fundamental ocorreu no dia 24 de outubro de 1933. Pedro Lu­dovico Teixeira foi o fundador da nova capital goiana. A cidade de Goiás não comportava a capital dos prognósticos dos novos ban­deirantes. Vila Boa, como é cha­mada carinhosamente, estava ro­deada de serras ao contrário do atual perímetro de Goiânia.

Goiânia completa hoje 85 anos e já passou por oito censos demográficos, que acompanha­ram seu crescimento populacio­nal de 2.603% entre 1940 e 2010. Atualmente, estima-se que Goiâ­nia possua uma população resi­dente de 1.495.705 pessoas, sendo o décimo município mais populo­so do País. Em 1940, a nova capital possuía 18.166 pessoas. Em 1950, 53.389. Em 80, 738.117 habitantes. Em 2018, 1.495,705 pessoas.

Segundo o IBGE, o crescimen­to populacional traz consigo vá­rios desafios para os gestores e para os próprios cidadãos. Dá para imaginar a evolução da ci­dade em diversas áreas como mo­radia, educação, saúde, trabalho, rendimento, acesso à tecnologia da informação e comunicação, ín­dice de preços, PIB, entre outras.

CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO

O Instituto Brasileiro de Geogra­fia e Estatística, unidade local, reve­la que em 2017, 28,5% da população morava em apartamento. E 70,7% em casa. Em 2017, 50,6% dos mo­radores já haviam pago o seu imó­vel; 14,5% ainda estavam pagando e 26,6% pagavam aluguel.

Quanto a serviços básicos, o destino do lixo em 2017 era co­letado diretamente por 86,8%. E 13,1% em caçamba.

Em relação à posse de bens e ser­viços, 98,3% detinham telefone ce­lular móvel, 88,4% acesso à internet e 68,7% possuíam automóvel.

CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO

A distribuição da população goianiense: em 2017, 47,6% era constituída por homens e 52,4% por mulheres. Desses, 45,5% era de cor branca; 6,1% preta; e 47,6%, parda. A idade variava o ano pas­sado de 0 a 24 anos, 34% da popu­lação e 25 ou mais, 66%.

Condição do domicílio – O IBGE fornece um dado curioso. Em 2012, 62,5% era responsável pelo domicílio. Em 2017, esse número reduzia para 49,9%. E o de mulhe­res saia da casa dos 37,5% em 2012 e saltava para 50,1% em 2017.

Mercado de trabalho – O ní­vel de ocupação no segundo se­mestre de 2018 compunha de 16% sem instrução; fundamen­tal completo, 50,2%; médio com­pleto, 66,8%; superior completo, 81,1%. O rendimento médio real de todo o trabalho em 2012: sem instrução, R$1.118,00. E em 2018, R$1.275,00. Fundamental comple­to, em 2012 recebia R$1.700,00. Este ano, reduziu para R$1.605,00. Mé­dio completo: R$2.423,00 em 2012, e R$2.109,00 este ano. Superior com­pleto também sofreu redução, sain­do da casa dos R$5.766 em 2012 para R$4.812,00 este ano. O IBGE não diz em seu estudo, mas deduz-se que decorre da crise econômica do País.

Educação – O nível de instru­ção foi de 38 mil pessoas sem ins­trução o ano passado. Fundamen­tal incompleto, 256 mil em 2017; fundamental completo, 97 mil em 2017, quando o ano anterior, esse número chegou a 126 mil. O médio incompleto correspon­deu a 107 mil. Do ensino supe­rior incompleto, 112 mil pessoas e do superior completo atingiu 265 mil pessoas, cinco mil menos que 2016. No total, houve um pe­queno salto de 1.199 para 1.219 de um ano para o outro.

Índice de preços – O Índice de preços ao consumidor amplo va­riou de 5,40% em dezembro de 2012 a 3,76% em igual período em 2017. Em dezembro de 2015, ele­vou-se, no entanto, a 11,10%.

Produção agrícola – A produ­ção agrícola, apesar de ser restri­ta em Goiânia, sofreu variações. A produção do arroz em casca che­gou a 1.920 toneladas, 1.712 tone­ladas de mandioca, 2, 700 de milho, 1.350 de soja em grão e 777 tonela­das de tomate em 2017.

Pecuária – O efetivo do rebanho Município era de 33.100 bovinos e 2.406 de suínos.

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