principais tendências globais de consumo deste ano, levando em consideração a mudança de comportamento do consumidor, que influencia seus hábitos, e Uma pesquisa divulgada pela Euromonitor International aponta as dez consequentemente afeta o mercado, que deve se adaptar a este novo perfil.
Alguns pontos observados neste estudo mostram que o público busca produtos diferenciados e experiências autênticas que expressem sua individualidade. Além disso, iniciativas e movimentos sustentáveis, que apresentem a preocupação com o meio ambiente e nosso planeta ganharam ainda mais força.
As dez tendências mostradas na pesquisa foram: pessoas mais velhas querem se sentir e agir como mais novas; valorização do produto local e artesanal; consumo consciente; facilidade de acesso às tecnologias; poder da informação nas mãos do consumidor; reconhecimento e apreciação em estar sozinho e se autoconhecer; versatilidade para resolver problemas; consumidores mais atentos ao desperdício; busca por soluções rápidas, práticas e eficazes e estilo de vida de solteiro em alta.
Cada vez mais se observa um movimento do slow, seja na moda, na alimentação, nos cosméticos e até mesmo na rotina. A simplicidade é o que orienta os hábitos de consumo, evitando o materialismo e consumismo, em uma referência ao simples, genuíno, único. Não é à toa que se percebe o movimento crescente dos pequenos produtores, do orgânico, que dão mais força a este dado da pesquisa.
O trabalho manual vem crescendo e se fortalecendo no mercado. Consumidores buscam cada vez mais o exclusivo, onde entra a grande oportunidade para artesãos se profissionalizarem e cada vez mais se estabelecerem nesse nicho.
E aqui entram não somente os produtos finalizados, mas também a matéria-prima para confeccionar itens artesanais. Produtos específicos para facilitar o trabalho são cada vez mais procurados. Um exemplo são as pistolas de silicone, muito usada para projetos de Faça Você Mesmo (Do It Yourself - DIY) para dar mais precisão aos detalhes.
Hoje o “faça você mesmo” está super em alta, as pessoas buscam tutoriais e dicas na internet, seja pelas redes sociais ou vídeos disponibilizados aos montes na rede. Isso inclui desde fazer alguns projetos de marcenaria, por exemplo, a encontrar pequenas soluções para a casa, como vedar a janela para não deixar entrar o vento, ou fixar melhor a pia do banheiro ou uma bancada na parede.
Atividades para as quais antes as pessoas precisavam de um profissional para fazer, hoje querem resolver sozinhas. Mas é importante destacar que o profissional continua tendo a sua importância, existe ainda mercado de pessoas que preferem a praticidade de contratar um serviço profissional. E o mesmo vale para outros aspectos do “faça você mesmo”, como acompanhar o passo a passo para fazer enfeites para decorar a casa ou presentear alguém de maneira artesanal, que agrega o valor sentimental da confecção do trabalho.
Enfim, o DIY abrange muitas áreas, e as empresas estão percebendo o valor que os consumidores estão dando a isso, e por isso, investem cada vez mais em canais de comunicação com seu público e em conteúdo próprio, para estimular e fazer com que se possa criar e aprender coisas diferentes e ensinar dicas de uso e aplicações de seu produto. Isso, justamente para educar o consumidor e ensiná-lo a tirar o melhor proveito do item adquirido.