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ENTRETENIMENTO

Hoje na História

ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS:

1233 – O Papa Gregório IX edita a bula Licet ad capiendos, que mar­ca o início da Inquisição: institui­ção jurídica da Igreja Católica Ro­mana com o objetivo de combater as heresias.

1303 – A Universidade de Roma “La Sapienza” é instituída pelo Papa Bonifácio VIII.

1534 – Jacques Cartier começa sua primeira viagem ao que é hoje a costa leste do Canadá, a ilha da Ter­ra Nova e o Labrador.

1535 – O fenômeno óptico atmosférico do halo é observado so­bre Estocolmo e retra­tado na famosa pintura Vä­dersolstavlan. – Vädersolstavlan (literalmente Quadro do Sol do tempo) é uma pintura de Urban Larsson, considerada a mais an­tiga representação conhecida de Estocolmo. O original de 1535 não sobreviveu, porém acredi­ta-se que uma cópia feita por Ja­cob Heinrich Elbfas em 1536 seja bastante similar à pintura original. O quadro mostra uma representação de fenômenos conhecidos como halos, que foram observadas em 20 de abril de 1535 em Estocolmo.

1657 – A liberdade de religião é concedida aos judeus de Nova Amsterdã (mais tarde Nova Iorque).

1752 – Início da Guerra Kon­baung-Hanthawaddy, uma nova fase na guerra civil da Birmânia (1740-1757).

1792 – A França declara guerra contra o “Rei da Hungria, Croácia e Boêmia”, dando início às guerras revolucionárias francesas.

1809 – Dois corpos de exérci­to austríacos na Baviera são derro­tados por um exército do Primeiro Império Francês comandado por Napoleão na Batalha de Abensberg, no segundo dia de uma campanha de quatro dias que terminou com a vitória francesa.

1862 – Louis Pasteur e Clau­de Bernard completam o expe­rimento refutando a teoria da geração espontânea. – Geração es­pontânea foi uma teoria, hoje desa­creditada e obsoleta, que considera­va possível a formação espontânea de determinados seres vivos a par­tir de matéria orgânica, de matéria inorgânica ou de uma combinação de ambas. Essa formação ocorreria sem necessidade da intervenção de qualquer tipo de propágulo, ga­meta ou outra qualquer forma de reprodução a partir de indivíduos pré-existentes da mesma espécie. A teoria pretendia explicar o apareci­mento, aparentemente sem neces­sidade de progenitores, de espéci­mes de determinados organismos, em especial vermes e insectos em matéria orgânica em putrefacção, mas também de vegetais e de algu­mas espécies de mamíferos, répteis e peixes. A teoria foi cabalmente re­futada pelos trabalhos de Frances­co Redi, Lazzaro Spallanzani, Louis Pasteur, John Tyndall[1] e múltiplos outros cientistas dos séculos XVIII e XIX. Merecem destaque os traba­lhos publicados por Louis Pasteur, cujas experiências realizadas em 1859 foram aceites como uma re­futação completa da teoria da gera­ção espontânea, abrindo caminho para a plena aceitação da validade da teoria da biogênese e o abando­no de teorias assentes na criação contínua da vida através de even­tos aleatórios.

1865 – O astrônomo Angelo Secchi demonstra o disco de Sec­chi, que mede a transparência da água, a bordo do iate do Papa Pio IX, L’Immaculata Concezion.

1876 – Início da Revolta de Abril. Sua supressão choca a opi­nião pública europeia, e a inde­pendência búlgara torna-se uma condição para o fim da Guerra russo-turca. – A Revolta de Abril foi uma insurreição organizada pelos búlgaros do Império Otomano de abril a maio de 1876, o que indireta­mente resultou no restabelecimen­to da Bulgária em 1878. O exército regular otomano e unidades irregulares bashi-bazouk repri­miram brutalmente os rebeldes, levando a um clamor públi­co na Europa e nos Estados Unidos, com muitos céle­bres intelectuais condenando as atrocidades otomanas e apoiando a oprimida população búlgara. A revolta de 1876 envolveu apenas as partes do território oto­mano predominantemente povoa­das por búlgaros. O aparecimento de sentimentos nacionais búlga­ros estava intimamente relaciona­do com o restabelecimento da in­dependência da Igreja Ortodoxa Búlgara em 1870. Juntamente com conceitos do nacionalismo român­tico, a ascensão da consciência na­cional ficou conhecida como o Des­pertar nacional da Bulgária.

1884 – Papa Leão XIII publica a encíclica Humanum Genus.

1902 – Pierre e Marie Curie anunciam o refino do cloreto de rádio, sem no entanto o purificarem até obter o elemento isolado (em­bora eles acreditassem tê-lo feito).

1910 – Fundação da Congrega­ção Cristã no Brasil.

1914 – Dezenove homens, mu­lheres e crianças morrem no Mas­sacre de Ludlow durante uma gre­ve de mineiros no Colorado. – O Massacre de Ludlow foi um mas­sacre ocorrido nos Estados Unidos em 20 de abril de 1914, no estado de Colorado, mais precisamente no que hoje é a cidade fantasma de Ludlow, onde ocorreu a morte de dezenas de mineiros. O princi­pal proprietário da mina era John D. Rockefeller, Jr., e que foi muito criti­cado na época devido ao incidente.

1922 – O governo soviético cria o Oblast Autônomo da Ossétia do Sul dentro da República Socialista Soviética da Geórgia.

1946 – A Sociedade das Nações é oficialmente dissolvida, transferin­do a maior parte de seu poder para a Organização das Nações Unidas.

1963 – Início dos IV Jogos Pan­-Americanos em São Paulo, Brasil.

1972 – Apollo 16, comanda­da por John Young, pousa na Lua. – Apollo 16 foi a quinta mis­são tripulada a pousar na Lua, a primeira a pousar numa região montanhosa do satélite e a dé­cima do Programa Apollo. Foi uma das missões que utilizou o jipe lunar e a primeira a colocar um pequeno satélite em órbita lunar, carregado de experimen­tos científicos dedicados ao es­tudo das partículas solares e do campo magnético da Lua. A tri­pulação contou com o astronau­ta ‘Ken’ Mattingly, escalado para participar da acidentada missão Apollo 13 mas que dela não par­ticipou por motivos médicos, de­pois considerados infundados

1978 – Voo Korean Air Lines 902 é abatido pela União Soviética.

1980 – Clímax da Primavera Berbere na Argélia com cente­nas de ativistas políticos berbe­res presos. – Primavera Berbere (em berbere: Tafsut Imaziɣen ou simplesmente Tafsut para “Pri­mavera”) foi um período de pro­testo político e ativismo civil em 1980, reivindicando o reconheci­mento da identidade e da língua berbere na Argélia com eventos principalmente em Cabília e Ar­gel. O contexto foi marcado por duas décadas de medidas duras de arabização instituídas pelo go­verno nacionalista árabe da Fren­te de Libertação Nacional, que se recusaram a reconhecer a identi­dade berbere na Argélia e proibi­ram a língua berbere completa­mente. A Primavera Berbere seria afinal violentamente reprimida pelas autoridades argelinas. Des­de o desmantelamento do siste­ma de partido único da Frente de Libertação Na­cional em 1989 – se­guida da democratiza­ção abortada e guerra civil – algumas das de­mandas da Primavera Berbere foram atin­gidas pelo Estado e a língua berbere é agora uma lín­gua nacional da Argélia. No en­tanto, esta ain­da é distin­ta do árabe, que conti­nua a ser a língua oficial, e muitos outros pontos de discórdia permanecem.

1992 – Acontece o “The Freddie Mercury Tribute Concert”, um show no estádio de Wembley com diver­sos artistas mundialmente famosos, que tocaram músicas do Queen em homenagem a Bulsara.

1998 – O grupo revolucioná­rio alemão Fração do Exército Vermelho anuncia sua disso­lução após 28 anos em ativida­de. – Fração do Exército Verme­lho, também conhecida como Grupo Baader-Meinhof, foi uma organização guerrilheira alemã de extrema-esquerda, fundada em 1970, na antiga Alemanha Ocidental, e dissolvida em 1998. Um dos mais proeminentes gru­pos extremistas da Europa pós­-Segunda Guerra Mundial, seus integrantes se autodescreviam como um movimento de guer­rilha urbana comunista e anti­-imperialista, engajado numa luta armada contra o que defi­niam como um Estado fascista. A RAF foi formada no início dos anos 70 por Andreas Baader, Gu­drun Ensslin, Ulrike Meinhof e Horst Mahler. Durante seus 28 anos de existência, nos quais contou com três gerações dife­rentes de integrantes, o popu­larmente assim chamado Grupo Baader-Meinhof foi responsá­vel por inúmeras operações de guerrilha e atentados na Alema­nha, especialmente os cometidos no segundo semestre de 1977, já por sua segunda geração de mi­litantes, que levou a uma crise institucional no país conhecida como Outono Alemão. Durante três décadas de operações, o gru­po foi responsabilizado por 34 mortes, incluindo alvos secun­dários como motoristas e guar­da-costas, e centenas de ferimen­tos em civis e militares, nacionais e estrangeiros em território ale­mão, além de milhões de marcos em danos ao patrimônio públi­co e privado. A organização sem­pre referiu-se a si própria como Fração do Exército Vermelho. Os termos Grupo Baader-Meinhof ou Bando Baader-Meinhof, pe­los quais ficaram popularmen­te conhecidos e temidos, vem da designação dada a eles pela mídia alemã, como maneira de evitar a legitimização do movimento como orga­nização política verda­deira, tratando-os apenas como uma associação crimi­nosa comum. Apesar de Ulrike Meinhof, uma de suas funda­doras, não ter tido verdadeira­mente uma posição de liderança intelectual dentro da cúpula da organização, papel este exerci­do por Gudrum Ensslin, ela pas­sou a ser designada como Baa­der-Meinhof após o resgate de Andreas Baader da prisão onde se encontrava, em maio de 1970, por um comando liderado por Meinhof, já uma nacionalmen­te conhecida jornalista, escrito­ra, documentarista e militante radical de esquerda, que a par­tir dali entrou na clandestinidade e na luta armada. A organização teve três encarnações sucessivas, a primeira consistindo de An­dreas Baader e seus associados, quase todos mortos ou presos já na segunda metade dos anos 70; a segunda, que operou a partir da prisão dos principais líderes e fundadores até o fim da década, formada por ex-integrantes de grupos de militância estudantil radical como o SPK (Sozialistis­ches Patientenkollektiv), nascido na Universidade de Heidelberg em 1970, que se juntaram aos re­manescentes do grupo original; e a terceira geração, que operou nos anos 80 e 90. Em 28 de abril de 1998, uma carta de oito pági­nas, datilografada em alemão, foi enviada à agência de notícias Reuters, assinada com o logoti­po da RAF – com a metralhado­ra MP5 sobre a estrela vermelha – comunicando o fim das ativida­des do grupo, depois de 28 anos de existência como organização. Em 2008, dez anos após sua ex­tinção, o filme alemão Der Baa­der Meinhof Komplex foi lança­do mundialmente – e concorreu ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor filme em língua estran­geira–pretendendo jogar luzes sobre o grupo e sua história para as gerações presentes e futuras.

1999 – Massacre na Colum­bine High School: Eric Harris e Dylan Klebold abrem fogo dentro da escola. Treze pes­soas morrem e 21 ficam feridas. Após os tiroteios, ambos suici­dam-se antes da Swat entrar no colégio. – O Massacre de Colum­bine foi um massacre escolar que ocorreu em 20 de abril de 1999, na Columbine High School, em Co­lumbine, uma área não incorpo­rada de Jefferson County, no Co­lorado, Estados Unidos. Além do tiroteio, o ataque complexo e al­tamente planejado envolveu o uso de bombas para afastar os bombeiros, tanques de propano convertidos em bombas coloca­dos na lanchonete, 99 dispositi­vos explosivos, e carros-bomba. Os autores do crime, os alunos seniores Eric Harris e Dylan Kle­bold, mataram 12 alunos e um professor. Eles também feriram outras 21 pessoas, e mais outras três ficaram feridas enquanto tentavam fugir da escola. Depois de trocarem tiros com policiais respondentes, a dupla cometeu suicídio. Apesar dos motivos do ataque continuarem incertos, os diários pessoais dos autores do crime documentam que eles de­sejavam um ataque de magnitu­de semelhante ao do Atentado de Oklahoma City e de outros inci­dentes violentos que ocorreram nos Estados Unidos na década de 90. O ataque foi dito no USA Today como um “ataque suicida [que foi] planejado originalmen­te como uma grande – e mal im­plementada – explosão terroris­ta.” O incidente provocou debates sobre leis de controle de armas, gangues do ensino médio, sub­culturas e bullying. Também re­sultou em um aumento na segu­rança de escolas americanas com políticas de tolerância zero, e um pânico moral sobre a cultura gó­tica, a cultura de armas, pessoas rejeitadas pela sociedade (mes­mo que os autores do crime não fossem rejeitados), o uso de an­ti-depressivos por adolescentes, o uso da internet por adolescen­tes, e a violência em videogames

2008 – Danica Patrick vence o Indy Japan 300 tornando-se a pri­meira piloto na história a vencer uma corrida de Fórmula Indy.

2010 – Explosão da plataforma Deepwater Horizon, causa 11 mor­tos e uma enorme maré negra.

2012 – Cento e vinte e sete pes­soas morrem quando um avião cai em uma área residencial perto do Aeroporto Internacional Benazir Bhutto, em Islamabad, Paquistão.

NASCIMENTOS:

Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 – Ber­lim, 30 de abril de 1945), por vezes em português Adolfo Hi­tler, foi um político alemão que serviu como líder do Partido Nazista (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei; NS­DAP), Chanceler do Reich (de 1933 a 1945) e Führer (“líder”) da Alemanha Nazista de 1934 até 1945. Como ditador do Rei­ch Alemão, ele foi o principal instigador da Segunda Guerra Mundial na Europa e foi figura central do Holocausto.

MORTES:

1912 – Abraham “Bram” Sto­ker (Dublin, 8 de novembro de 1847 – Londres, 20 de Abril de 1912) foi um romancista, poeta e contista irlandês, mais conhecido atualmente por seu romance gó­tico Drácula, a principal obra no desenvolvimento do mito literário moderno do vampiro. Sempre es­tudando em Dublin, escreveu seu primeiro ensaio aos 16 anos e, em 1875 concluiu seu mestrado. Con­seguiu se tornar crítico de teatro, sem remuneração, no jornal Du­blin Eventing Mail. Em 1878 Stoker casou-se com Florence Balcom­be, cujo ex-pretendente foi Oscar Wilde. Com a mulher, mudou-se para Londres, onde passou a tra­balhar na companhia teatral Irving Lyceum, assumindo várias funções e permanecendo nela por 27 anos. Em 31 de Dezembro de 1879 nas­ceu seu único filho, Irving Noel Thornley Stoker. Trabalhando para o ator Henry Irving, Stoker viajou por vários países, apesar de nunca ter visitado a Europa Oriental, ce­nário de seu famoso romance. En­quanto esteve no Lyceum Theatre de Londres, começou a escrever ro­mances e fez parte da equipe lite­rária do jornal londrino Daily Tele­graph, para o qual escreveu ficção e outros gêneros. Antes de escrever Drácula, Stoker passou vários anos pesquisando folclore europeu e as histórias mitológicas dos vampiros.

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