O nome de Ana Paula Minerato voltou a ser assunto nas redes sociais na noite de segunda-feira (13). O Ministério Público de São Paulo arquivou a denúncia de injúria racial contra ela por "falta de provas".
O processo havia sido iniciado após a divulgação de um áudio em que a influenciadora e ex-Fazenda utilizava termos considerados racistas para descrever a cantora Ananda, da banda Melanina Carioca, com expressões como “mina do cabelo duro” e “neguinha”.
De acordo com o promotor Carlos Alberto Scaranci Fernandes, não foram encontradas "provas suficientes" para atestar injúria racial e dar continuidade ao caso. Segundo ele, a pessoa que fez a queixa no portal de ouvidoria do Ministério Público, que recebe relatos de discriminação enviados por cidadãos, não anexou ao documento provas para reforçar a acusação de racismo à Ana Paula Minerato.
"Examinando o expediente, tenho que não há justa causa para prosseguir. Verificando as informações encaminhadas a esta Promotoria de Justiça, não é possível vislumbrar a ocorrência de qualquer conduta criminosa", diz trecho da decisão obtida pelo Notícias da TV.
"Assim, somente resta providenciar o arquivamento, uma vez que não há justa causa para apuração de crime. Com esse quadro, promovo o arquivamento deste procedimento, com as cautelas cabíveis na espécie", acrescenta.
Apesar da decisão, Carlos Alberto Scaranci Fernandes esclarece que o arquivamento não impede que outros órgãos possam iniciar novas investigações sobre o caso, conforme prevê o artigo 18 do Código de Processo Penal.
Após a repercussão da notícia, Ana Paula Minerato publicou um story em seu Instagram com a frase: “É que no final, o bem sempre vence o mal”.