Quase sete meses depois de vencer dois jogos e bater recorde de público em Goiânia, a seleção brasileira masculina de basquete está de volta à capital goiana, para um compromisso das Eliminatórias Americanas para o Mundial da China de 2019. Vindo de derrota para o Canadá, fora de casa, o selecionado brasileiro enfrenta as Ilhas Virgens, às 21h, no Ginásio Goiânia Arena.
Em relação à outra vez que esteve em Goiânia, uma das novidades da equipe brasileira é o armador Marcelinho Huertas, que atua no Baskonia, da Espanha. Um dos principais destaques da seleção na derrota para o Canadá, com 14 pontos, 12 assistências, cinco rebotes e duas bolas recuperadas, o capitão brasileiro reconhece que a equipe não jogou com inteligência em alguns momentos cruciais da partida.
“Às vezes dentro do jogo nos encontramos num momento muito bom, como aconteceu contra o Canadá, e queremos virar o placar de uma maneira muito rápida, acelerando o jogo e isso não nos favoreceu. Também acabamos nos precipitando em algumas ocasiões quando conseguimos tirar a diferença. Que isso sirva de aprendizado caso num eventual jogo a gente jogue atrás novamente ou até mesmo quando estivermos na frente do placar, temos que saber controlar o ritmo do jogo de acordo com o que nos interessa na partida”, ressaltou o jogador.
Presente nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, Marcelinho Huertas ainda não havia sido convocado nas Eliminatórias e, portanto, não atua em solo brasileiro desde então. “Muito legal poder jogar na frente do nosso público e ter o apoio dos nossos fãs e de nossas famílias. É legal também ter a molecada e o pessoal do basquete presentes, já que infelizmente nós não tivemos a oportunidade de jogar competições oficiais importantes no Brasil durante um período muito grande, com exceção das Olimpíadas, obviamente, então temos que aproveitar isso aí e trazer o torcedor para perto de nós”, ressaltou o capitão brasileiro.