Manent argumentou que a pressão da expansão do Islã na Europa exige decisões sobre o número de muçulmanos no continente. Ele afirmou: "É preciso olhar para as massas, as forças, e perceber que a pressão é tal que devemos tomar decisões sobre, digo brutalmente, o número de muçulmanos que estão na Europa".
O filósofo reconheceu que parte da França é muçulmana e que a maioria dos muçulmanos não são jihadistas ou fundamentalistas. No entanto, ele expressou preocupação com o crescimento contínuo dessa população.
As declarações de Manent alcançaram cerca de 8 milhões de visualizações apenas no tweet do Figaro TV. Surpreendentemente, a imprensa francófona deu pouca atenção ao caso, com exceção de alguns veículos como o JDD, L'Humanité e AJ+.
As afirmações do filósofo foram recebidas com consternação nas redes sociais. Muitos comentaristas as classificaram como racistas e xenófobas, criticando a falta de contestação durante o programa.