O cometa Halley pintava de luz o céu de Goiânia, quando, ao meio-dia de 18 de março de 1986, nascia no setor Campinas, o menino Arthur Magno Almeida da Paz. Filho de Marly Vieira de Almeida, a criança não conviveu com o genitor, Carlos Magno da Paz, que faleceu um ano após o nascimento do filho. Em setembro de 1987, a mãe começa a namorar com o jornalista Batista Custódio, que era a estrela maior na imprensa nacional com o seu novíssimo e gigante Diário da Manhã.
Pode-se dizer que o menino Arthur da Paz foi o primeiro filho da relação entre Batista e Marly, sendo filho único até seus 18 anos. Batista Custódio o guiou rumo à erudição. Batista, agora o seu pai, apresentou-lhe a música clássica, ordenou-lhe que lesse os filósofos atenienses e romanos e orientou-o a estudar a biografia dos grandes vultos que mudaram e deixaram marcas profundas na humanidade.
Em 2005, Arthur abandona a faculdade de Ciência da Computação e vai trabalhar com o pai na área de tecnologia do jornal Diário da Manhã para auxiliar Batista e socorrer o jornal em setores deficitários. Ali dentro, nos 15 anos trabalhados, tornou-se repórter, editor, diagramador, designer editorial, produtor da web tevê e foi elevado a Diretor de Redação durante seus últimos cinco anos de atuação no DM.
A dupla Batista Custódio e Arthur da Paz realizou grandes feitos. Sob o comando de Batista, Arthur editou o caderno Força Livre, que dava voz aos bairros da Capital. Eles trouxeram as lideranças comunitárias para dentro da Redação, pressionavam diariamente o Poder Público e consolidaram inúmeras melhorias urbanas e sanitárias para a vida das diversas regiões de Goiânia. O caderno foi premiado e foi objeto de estudo acadêmico pela Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia – FACOMB, da Universidade Federal de Goiás – UFG.
Batista Custódio, o principal editorialista do Brasil, redigiu, durante cinco anos, o maior artigo editorial já publicado no mundo. Com 86 páginas em formato standard, o artigo Luz Quebrada foi editado integralmente por Arthur da Paz. A diagramação de todas as páginas, as pesquisas, as ilustrações, a validação do conteúdo e a checagem de fatos narrados, nesta imensa obra de Batista, estiveram sob a batuta de Arthur da Paz..
Formaram uma parceria digna de memória, pois nos últimos 20 anos de vida do ícone goiano, que foram repletos de realizações e lutas, Arthur seguiu-lhe os passos e moldou, à sua escrita, o mesmo estilo literário do pai.
Além de poemas publicados em jornal, Arthur da Paz também escreveu crônicas, editoriais, artigos de opinião, análises políticas, entrevistas, reportagens e matérias em geral. Arthur também editou e prefaciou livros, fez revistas, produziu encartes e elaborou suplementos de jornal.
Atualmente, Arthur da Paz fundou, no dia 9 de setembro de 2024, o jornal Liras da Liberdade (https://liras.online) que tem uma linha editorial inspirada no ideal custodiano: literatura, filosofia, artes e cultura. Além disso, Arthur é engenheiro de software no banco digital PicPay e desenvolve aplicações para smartphones.
Arthur é casado com a juíza de Direito Julyane Neves. Jornalista e engenheiro de software, é formado em Ciência da Computação e fala fluentemente inglês e francês.
No dia 27 de novembro de 2024, tomou posse como membro titular da cadeira nº 32 na Academia Goianiense de Letras (AGL) e está com seu primeiro livro pronto para publicação. São 50 poemas, escritos desde 2010 até 2024. A obra está nos últimos detalhes para ser publicada.