No mundo atual se prega tanto o consumo, o lucro desregrado e esquece o principal ser feliz, desde os primórdios o ser humano luta incansavelmente pela felicidade seja em um emprego bem remunerado, ou um grande amor ou então um sucesso na vida profissional que lhe traga destaque na sociedade gerando status social.
Entretanto a felicidade é um termo difícil de ser decifrado, pois é muito subjetivo, não é uma meta que se consegue no cotidiano, é uma busca incessante que não sabemos quando e onde chegará, pois está na síntese, nas suas raízes históricas e na conjuntura de vida que se faz a cada período de tempo na contagem dos anos e séculos.
O relógio da vida se acentua nos momentos que não percebemos, nas alegrias que vivemos e nas superações que queremos viver dia após dia, é uma saga diária que leva as reflexões profundas daquilo que somos como realizamos para nossa concretização na terra que é o fundamento da nossa existência humana de perpetuar nosso pensamento em mundo tão complexo que necessita de bons valores.
A sensação de ser feliz e estar feliz é um sentimento indescritível porque revela a grandeza humana que transforma, revoluciona e muda o mundo, a sociedade e o planeta em uma infinita forma de conceitos renovados tão importantes para nossa vivência.
Na filosofia com os filósofos gregos, na história com os historiadores, na geografia com os geógrafos e outras áreas de conhecimento sempre se procurou compreender o que é a felicidade? O que é ser feliz? Quais passos se deve chegar a ela sem corromper com os defeitos deste mundo que precisam ser repensados para uma nova virtude social, qualidades para um pleno resplandecer de novo postulados.
É um questionamento que acontece nos mínimos detalhes, no entardecer do sol, no amanhecer, no sorriso que alegra as pessoas, na simplicidade de um canto de um pássaro, ou seja, em manifestações plurais que estão ao nosso redor e não percebemos a sua beleza sendo que isso é a síntese da felicidade e não apenas baseado apenas em fatores econômicos que são importantes, pois aprimoram a capacidade de se conseguir realizar alguns objetivos que sonhamos como: a compra de um carro, casa, computador e vários outros bens de consumo que facilitam a nossa vida e que são importantes na atualidade no contexto contemporâneo do mundo em medidas afirmativas.
Lendo jornais vi uma pesquisa que destaca os países mais felizes do mundo destacando em primeiro lugar a Suíça por seu aspecto econômico, mas a pesquisa não levou em conta a felicidade interior somente a exterior, será que a felicidade somente se baseia em aspectos econômicos? Será que ser feliz não é ter a noção que os mínimos atos é que se encontra a felicidade estando junto com a sua família, seus amigos e em uma boa conversa que levara a ser indagadores humanos melhores para uma sociedade justa de princípios conciliadores para um tempo de consciência critica?
Por fim a felicidade não está nas grandes articulações, em objetivos grandiosos, mas ela está e não notamos no simples ato de se perceber, no sábio olhar entre as nuvens e perceber a grandeza de Deus, na infinita força da alegria que move os obstáculos e consolida novos horizontes na harmonia da serenidade pedagógica que elevamos nossos conceitos e respeitamos o pensamento diverso, diferente do nosso.
Em suma ser feliz interrogação que devemos ter fazendo a seguinte pergunta por que não somos felizes? Tendo em mente que a felicidade é construída, não é pronta, acabada, mas esta em nosso coração basta que tenhamos a coragem de codificar , quando conseguirmos entender que ser feliz é ter a certeza da busca interior e que está dentro de nós , somente assim alcançaremos a felicidade na pureza da simplicidade que se faz com belos exemplos de bondade.
(Ruy da Penha Lôbo, graduado em Letras/Espanhol – UCG, hoje PUC Goiás. blog http://imruy.blogspot.com twitter: @ penha Lobo - residente em Bonfinópolis – Goiás)