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OPINIÃO

Julgamento STF: descriminalização do porte de drogas

Finalmente o Supremo Tribunal Federal (STF)  julgará a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal, acompanhando uma tendência mundial que já adota a descriminalização como parte de uma série de medidas que reduzem os impactos negativos das drogas. É importante observarmos as experiências de países como Portugal que ao descriminalizar todas as drogas teve uma diminuição acentuada na violência, nos homicídios e não houve aumento no número de usuários ou o caso recente de nosso país vizinho Uruguai que ao descriminalizar a maconha não aumentou o seu consumo e zerou o número de mortes relacionadas ao tráfico, investindo em educação sobre as drogas ao invés de punições. Na América do Sul,  na contramão da tendência mundial, somente o Brasil e a pequena Guiana consideram o usuário um criminoso. Óbvio que a sociedade não pode tolerar a ação dos traficantes, entretanto é racional que os viciados recebam tratamento de saúde para largarem o vício e não sejam abandonados em presídios, ocupando vagas de homicidas, estupradores e outros criminosos. Cabe ressaltar que o movimento a favor da descriminalização é apoiado por personalidades como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex- secretário geral da ONU, Kofi Annan, Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, Otto Pérez Molina, presidente da Guatemala e seu colega uruguaio, José Mujica, além do ex-presidente mexicano Felipe Calderón, entre juristas, médicos, policiais. É a derradeira oportunidade de o STF ter um posicionamento solitário, retrógrado e complacente com a violência que assola o país ou se posicionar com a vanguarda mundial e as bem sucedidas experiências de outros países através de métodos científicos e humanitários para tratar esse grave problema que incapacita e fragiliza todas as nações.

(Daniel Marques, via e-mail)


O PT e a democracia

Edgard  Gobbi

Durante ato em favor da Petrobras no Rio de Janeiro em 24/02, o ex-presidente Lula declarou que “também sabemos brigar, sobretudo quando o Stédile, colocar o exército dele na rua”. Na última quinta-feira (13/08), em reunião no Planalto com integrantes de movimentos sociais que apoiam o governo Dilma, o presidente da CUT, Vagner Freitas, citou em seu discurso, o uso de armas para defender a democracia. “Somos defensores da unidade nacional na construção de um projeto nacional para todos, e isso implica ir para as ruas entrincheirados com arma na mão se tentarem derrubar a presidente Dilma Rousseff.” O PT sempre ataca a burguesia, porém, quem pode tirar a presidente Dilma do poder não é a burguesia, e sim as instituições. Afinal, será que o PT gosta mesmo da democracia, ou a democracia não passa de mero instrumento para permanecer no poder?

(Edgard Gobbi, via e-mail)


Crise ecológica

Paulo Roberto Girão Lessa

Entre o otimismo e o pessimismo, temos o realismo. A realidade é que os recursos econômicos da nossa Terra estão exaurindo-se. Não é só uma crise econômica. É crise ecológica! Não podemos queimar petróleo, matas e carvão sem moderação. A Terra responde a um mal que fazemos ao nosso planeta. Chuvas torrenciais, secas imensas, maremotos, tsunamis e furacões são consequências. Temos que ser humildes e modificar de forma radical nossa maneira de viver. Temos que plantar, comer e reciclar tudo ecologicamente correto. Usar a água com pureza e não desperdiçar nada que é a herança de nossos netos. Tudo que temos é emprestado, até nosso corpo carnal. No ciclo da vida sejamos amigos da humanidade!

(Paulo Roberto Girão Lessa, via e-mail)


Será que sabe?

Paulo Roberto Gotaç

Será que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) sabe que milhares de Trabalhadores estão neste momento sendo dispensados dos seus postos de trabalho por conta da crise criada por Dilma e companhia, grupo pelo qual ela, a Central, se diz disposta, criminosamente, aliás, a pegar em armas? Claro que sabe. No entanto, privilegiados pela lei que os protege contra o desemprego, os sindicalistas, passando ao largo dos reais interesses de seus filiados, preferem fazer política barata ao se apresentarem como defensores de uma democracia que, pelas últimas ações pragmáticas do governo, é duvidosa.

(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)

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