Rui Barbosa foi a águia de voos altaneiros e sobranceiros em seus ridentes remígios nos céus da sua augusta e gloriosa pátria; latejo de oceânica sabedoria, solerte espírito aquilino, acrisolado e cinzelado como os magníficos ciclópicos, pervagou perfulgente e perficiente em seus próvidos panegíricos à pátria que o exalçou aos páramos gloriosos do panteão dos heróis. O seu pensamento candoeiro esgarçou a liberdade e a vestalina justiça no seio sacrossanto da nação brasileira. O seu exemplo foi um dínamo de potestade hercúlea. Como tributo à sua elevada inteligência, recebeu com jus e honra, o cognome “a águia de Haia que o entronizou na galeria dos gênios do Brasil.
(Edvaldo Nepomuceno, escritor)