Janja tem se consolidado como uma voz importante dentro do PT, com um histórico de militância e representando o campo progressista no Palácio do Planalto. Sua atuação tem se expandido para além do papel tradicional de primeira-dama, envolvendo-se em campanhas partidárias e discussões sobre políticas públicas. Apesar de sua crescente influência, analistas políticos indicam que Janja não visa atualmente um cargo eletivo, mas deve desempenhar um papel significativo na eventual pré-campanha de Lula em 2026. Sua presença tem gerado debates dentro do partido, com alguns membros vendo seu envolvimento como estratégico, enquanto outros expressam desconforto com sua ascendência sobre a agenda presidencial.
Rosângela da Silva, conhecida como Janja, exerce significativa influência nas decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atuando como uma conselheira próxima e ativa em diversos temas governamentais. O próprio Lula a descreve como seu "farol", destacando sua participação em discussões sobre questões sociais, ambientais e de representatividade feminina. Sua atuação abrange desde a causa animal até a representação feminina no Judiciário, tendo inclusive influenciado decisões sobre alocação de recursos e nomeações. Apesar de não possuir cargo oficial, Janja despacha diariamente no Palácio do Planalto, gerando por vezes incômodo entre ministros e aliados devido à sua interferência não-oficial em assuntos governamentais.
A crescente influência de Janja no Partido dos Trabalhadores (PT) tem gerado desafios internos e desconforto entre alguns membros da sigla. Sua atuação como conselheira próxima do presidente Lula e seu envolvimento em questões partidárias têm causado tensões, especialmente quando tenta influenciar decisões internas do partido. Um exemplo notável foi o incômodo causado entre dirigentes do PT quando Janja se referiu à presidente do partido, Gleisi Hoffmann, como "futura senadora", interferindo em potenciais decisões sobre candidaturas no Paraná. Além disso, sua influência nas decisões presidenciais e sua participação ativa em temas governamentais sem um cargo oficial têm gerado preocupações sobre transparência e responsabilidade formal dentro da estrutura do governo.