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STF começou julgar o decreto que suspende a compra de armas

O STF, Supremo Tribunal Federal, começou a julgar nesta sexta-feira 16, a suspenção de compras de armas no Brasil. Dos onze magistrados, quatro já votaram a favor da suspenção e acompanharam o voto do relator, ministro Edson Fachin.

A votação acontece de forma virtual no plenário e segundo Fachin, que já havia suspendido a decisão no controle da compra e porte de armas no último dia cinco de setembro, disse que desde que o atual presidente assumiu em 2019, houve-se um aumento de um milhão de armas de fogo no país, contrariando a decisão do mandatário geral da nação.

Segundo o ministro em estudo realizado por órgãos de pesquisas sociais, disse que armar a população não ameniza em nada a criminalidade e aumenta os homicídios por essa parcela da sociedade, além de abastecer o crime organizado que através de laranjas compram essas armas e de forma mais baratas, pois estão adquirindo de forma legal.

O exército diz não saber em que estados estão distribuídas essas armas, segundo especialistas é um tanto estranho já que para adquirir essa armas tem-se o cadastro do comprador. Ainda sobre o armamento diz o doutor em ciências política Ricardo Sennes.

" Não é possível que o governo abra brechas para que o atirador porte sua arma até o stand de tiros, o que deixou de ser uma brecha na lei e virou uma avenida, onde o atirador porta sua arma em qualquer lugar, sobre o pretexto de que está indo para o clube de tiros".

Ainda afirma outro entrevistado que o cidadão armado nessa atual conjuntura política e as vésperas de eleições tão polarizadas pode ser uma mistura muito perigosa, pois sabe-se que a maioria dos que compram armas são apoiadores do governo e na maioria das vezes são incitados a violência.

Caroline Ricardo, diretora executiva do instituto sou da paz, afirma "sem o controle na fiscalização dessas armas o Exército apenas corrobora, certifica para que o baixíssimo controle dessas armas, o que é uma mistura bastante explosiva".

Outras pessoas ainda afirmam que na atual intolerância política partidária, hoje poucas pessoas contrárias ao governo tem coragem de colocar adesivos em seus veículos, talvez por medo de serem apedrejados e não descartado o risco de levar um tiro.

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