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Os melhores jogos de 2021: um deles trata de como manter o casamento

Redacão

Publicado em 19 de novembro de 2021 às 18:46 | Atualizado há 3 anos

Não importa o resultado do Game Awards, que ocorre dia 9 de dezembro, mas já sabemos quais foram os melhores jogos de 2021: “Deathloop”, “It takes two”, “Metroid Dread”, “Psychonauts 2”, “Ratchet & Clank: Rift Part” e “Resident Evil Village” foram os escolhidos para competir na disputa “Jogo do ano”.
O leitor pode votar no site thegameawards.com. A composição da nota é a seguinte: 90% ( 103 jurados espalhados no mundo) e 10% (público).
“Deathloop” e “Ratchet & Clank: Rift Part” lideram as indicações, mas não se deve reconhecê-los como favoritos – apesar do formato clássico e FPS. Existem expectativas para jogos como “Resident Evil” e principalmente por “It takes two” – um indie distribuído pela AE, cuja temática é muito fora da curva.
O jogo de plataforma em questão tem mais paralelo com terapia de casal do que games. Sem spoiler, começa com um casal em crise – marido cuida da filha; mulher trabalha fora. Depois da abertura, que contextualiza a situação traumática para a criança, eis que o “livro do amor” tem como voltar a aproximar o casal. Numa cena em que a criança abalada implora para que pai e mãe não se separem, o drama se estabelece: marido e mulher terão que “jogar” de forma cooperativa. O jogo é co op, não aceitando um player individual. Ou seja, tem que ter alguém que será Cody e outro que responderá por May.
Lançado no primeiro semestre, “It takes two” já fez história com sua temática e jogabilidade. A ideia é apostar em uma concepção central na sociedade: somos melhores juntos. O estúdio Hazelight desponta com uma geração de games realmente do século 21. O desenho gráfico é primoroso. A temática, social.
E os demais concorrentes? O autor aposta em “It takes two”, nota 9,0 no Metacritic. “Resident Evil” tem 8,5; “Deathloop”, 8,8; Ratchet & Clank: Rift Part”, 8,8; “Psychonauts 2”, 8,7; e “Metroid Dread”, 8,8.

Vou com os relatores do mundo. É preciso lembrar: estamos saturados de zumbis, somos gamers mais velhos e sentimos cheiro de “Overwatch” no ar – ao menos votos semelhantes, fora da caixa.

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