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Hoje tem homenagens ao goiano que motivou JK a construir Brasília

Redação

Publicado em 12 de junho de 2018 às 00:43 | Atualizado há 7 anos

Nesta terça próxima, 12, às 9 horas, o jataiense que influiu na mudança da capital do País do Rio de Janeiro para Brasília, co­nhecido como Toniquinho JK, recebe homenagem do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Trata-se do nonagenário Antô­nio Soares Neto, nascido dia 25 de outubro de 1925.

Foi no dia 4 de abril de 1955 que ele provocou o compromisso do então candidato a presidente da República, Juscelino Kubitschek, de mudar a capital do Brasil para o Planalto Central, se fosse eleito. Foi no primeiro comício de JK, realiza­do em Jataí, oportunidade em que Toniquinho lhe perguntou, publi­camente, se ele cumpriria a Consti­tuição, a qual já previa essa mudan­ça. A resposta foi positiva; e Brasília se tornou uma realidade.

Na solenidade do Instituto His­tórico acontece a pré-estreia do documentário A pergunta que mudou a história do Brasil, diri­gido pelo jornalista e cineasta Ed­son Luiz de Almeida. O filme tem patrocínio da Lei Goyazes e da CompLeite. Toniquinho JK será saudado pelo advogado e escri­tor Luiz Augusto Sampaio.

A transferência da capital bra­sileira não constava do Plano de Metas, o programa de governo de Juscelino Kubitschek, que se compunha de 30 objetivos, como observou o próprio Juscelino em diversas ocasiões. O ex-presiden­te reconheceu, enfaticamente, que não havia pensado no assun­to até o momento em que Toni­quinho lhe fez a pergunta.

Mas por que um candidato à Presidência da República faria o primeiro comício de sua campa­nha em uma cidade do interior de Goiás? Essa questão é esclarecida pelo documentário, em depoimen­tos do próprio Juscelino e do advo­gado Francisco Garcia, que ajudou a organizar o comício de Jataí.

Juscelino disse que queria co­nhecer de perto a situação do in­terior do país, enquanto Francis­co Garcia observa que Jataí era o maior reduto, no país, do PSD, o partido de JK, e tinha como li­derança política o médico Sera­fim de Carvalho, que havia sido colega de faculdade de Jusceli­no em Belo Horizonte.

Toniquinho, que vive em Goiâ­nia há mais de 40 anos, atribui ao destino o fato de haver cobrado de Juscelino o compromisso de transferir a capital para o interior do Brasil. O comício de Jataí se­ria realizado na praça principal, mas uma forte chuva dispersou a multidão. Improvisou-se, en­tão, um pequeno comício num galpão perto da praça, e Juscelino resolveu dialogar com o pequeno público ali presente.

 


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