Brasil

Cientistas criam alternativa para evitar testes farmacêuticos com animais

Diário da Manhã

Publicado em 15 de março de 2018 às 12:35 | Atualizado há 7 anos

Os testes de medicamentos em animais sempre foram discutidos por várias autoridades. No entanto, desta vez, os cientistas parecem mais próximos de resolver esse problema.

Na última segunda-feira (12/03), o Centro Nacional de Substituição, Refinamento e Redução de Animais em Pesquisas (NC3Rs), do Reino Unido, concedeu seu prêmio internacional de 2017 a um grupo da Universidade de Oxford que conseguiu simular a forma como alguns medicamentos afetam células cardíacas humanas usando apenas um software.

O programa, chamado Virtual Assay, foi capaz de analisar corretamente se as substâncias causariam danos ao coração. Até agora, a cobaia virtual apresentou resultados mais eficiente do que os resultados dos testes feitos em animais de verdade. Em 89% das vezes o animal virtual acertou se a droga poderia causar arritmia, enquanto os testes feitos em coelhos acertaram apenas 75% das vezes.

Porém, a técnica não é tão novidade assim, mas é a primeira vez que se aproxima tanto assim do ideal. O Virtual Assay, como se chama o programa, já está sendo usado por quatro empresas farmacêuticas. A esperança é que a tecnologia evolua até o ponto em que testes em animais sejam lembrados como uma barbárie do passado.

(Foto/non157/iStock)


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