Ideologias

Politicamente ideológico, o comunismo é geralmente considerado como um ramo do socialismo, um grupo amplo de filosofias econômicas e políticas, que recorrem a vários movimentos políticos e intelectuais com origens nos trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. O comunismo tenta oferecer uma alternativa para os problemas da economia de mercado capitalista e do legado do imperialismo e do nacionalismo. Na teoria marxista, a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora-(proletariado), hoje totalmente esquecida por qualquer sistema de governo ou segmento organizado. Atualmente não existe comunista, que não seja um capitalista comum, que também é socialista de ação entre amigos. O que é o capitalismo? Sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos. Nome dado por socialistas e anarquistas (Karl Marx, Proudhon, Sombart) no final do Século XIX e no início do Século XX, para o sistema político-econômico existente na sociedade ocidental, porém na verdade, o sistema políttico-econômico da sociedade ocidental tem o nome de Liberalismo. Se o capitalismo é regra básica para qualquer luta de classes, então deveria ser sistema único, capaz de satisfazer a vontade de todos; nada de ideologismos, plataformas, regimentos internos ou palavras de ordem. Afinal de contas, qualquer luta que se trave contra o sistema, seja lá qual for, os dividendos vêm sempre em primeiro lugar.

(João Silvino, via e-mail)

Assunto: 2017 melhor?

Quem acha que 2017 será melhor do que 2016 deve ler a crónica de Aldir Blanc publicada em pleno Natal em O Globo. Vão rir muito, mas ficarão preocupados com o teor. Irreverente porém verdadeira discorre sobre o falido governo Temer. Fala sobre os negociantes e negociatas de sempre. Vale a pena. A direção do jornal deveria publicá-la diariamente até a população entender que Temer é continuação do governo Dilma com roupa de gala. Temer hoje só é útil a Lula infelizmente seu provável sucessor.

(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)

Dificuldades econômicas para 2017

Conforme noticiado, doze estados projetam fechar o próximo ano com rombo nas contas, na verdade não causa grande surpresa para os economistas em geral. Se Estados e municípios já devem R$ 120,6 bilhões aos bancos públicos, B. Brasil, CEF e BNDES, e que  75% a 80 % dos orçamentos estaduais, municipais e federal é para pagar salários e benefícios (consultor econômico Raul Veloso), o que foi feito pela administração pública em geral para melhorar esse cenário de dificuldades que se avistava de longa data? Infelizmente quase nada, e com o agravamento da atual crise econômica no País as dificuldades econômicas começam a ganhar força.

(Edgard Gobbi, via e-mail)

Reforma da Previdência

Entra governo e sai governo, o assunto é um só: rombo na Previdência Social. Mas eu não vi nenhum deles, desde o FHC que arrasou com os aposentados da Previdência Social e manteve incólume os aposentados do seu setor, o ‘público’ sanguessugas dos recursos dos que trabalham e contribuem com o seu instituto! FHC, é assim que endireita a economia do país? Porque o sr não eliminou os cabides de empregos que infestam todos os setores público do país, a começar pelo Congresso nacional que tem dez vezes mais funcionários que os Estados Unidos?

A Previdência Social só terá uma vida normal quando tiver uma administração e vida própria, livre das mãos cheias de dedos do governo para fazer saques nos seus recursos e encabidar os seus correligionários derrotados nas eleições e cabos eleitorais. Todas essas reformas propostas são meras tapeações que não resolverão nada e passarão esse problema para os futuros governos, até aparecer um competente e honesto para arrumar a casa. Quem viver mais tempo, verá!

(Benone A. de Paiva, via e-mail)

Déficit sem surpresas

Apesar do grande destaque da imprensa para o déficit público de R$ 38,356 bilhões no mês de novembro, inclusive como o pior desde 2001, como o divulgado pelo Banco Central, nada vai alterar o déficit projetado pela nova equipe econômica para este ano de R$ 170,1 bilhões. Ao contrário, deverá ficar menor, algo próximo a R$ 167,97 bilhões, contra R$ 163,9 bi, que prevê o BC. Já no acumulado de 12 meses o déficit alcança os R$ 156,782 bilhões. E no ano R$ 94,16 bilhões. Devemos lembrar que, no mês de outubro, tivemos um superávit de R$ 39, 589 bi, graças aos valores repatriados do exterior que gerou arrecadação extra de R$ 46,1 bilhões. Também é justo ressaltar que esta competente equipe econômica de Henrique Meirelles, foi bastante realista quando projetou um déficit histórico de R$ 170,1 bilhões, para este ano e R$ 139,1 bi para 2017. Já que, neste ano de 2016, muitas contas deixadas em atraso pela gestão anterior foram regularizadas, como até com organismos internacionais! Assim como valores expressivos de pendências de restos a pagar de obras também foram reduzidos, etc. Ou seja, hoje pelo menos as projeções para nossa economia definidas por este governo Temer, são confiáveis, e não espetaculosas ou relapsas com os recursos públicos, como agiram durante anos os governos petistas…

(Paulo Panossian, via e-mail)