Champagne, morangos e muito charme
Diário da Manhã
Publicado em 10 de novembro de 2016 às 02:06 | Atualizado há 4 mesesPara ser champagne, um vinho deve fazer mais do que borbulhar. Deve originar-se da região de Champanhe, no nordeste da França. Esta é uma doutrina básica da lei vinícola no país, por toda a Europa e, atualmente, graças á negociação persistente, na maior parte do resto do mundo. Seria muito exagero dizer que todo champagne é melhor do que qualquer outro vinho espumante. Porém o melhor champanhe tem uma combinação de frescor, riqueza, delicadeza e adstringência (é o que causa a contração das mucosas da boca, que ocorre quando algum alimento tem uma elevada quantidade de tanino) e uma força gentilmente estimulante que são raros os espumantes que alcançam uma nota máxima.
Parte do segredo de Champagne reside em combinação da latitude e da posição precisa. Hoje as temperaturas, no mês de amadurecimento (julho), alcançam, de forma confiante, exatamente os níveis corretos de açúcar e acidez antes de outono começar. No entanto, as temperaturas mais altas trouxeram safras generosas.
Chamapagne, cujo solo e clima têm tanto a oferecer, está somente a 145 km a nordeste de paris, entrada em uma cordilheira de colinas emergindo de uma planície de greda e cortada em dois pelo Rio Mame. A demanda por champagne está mais alta do que nunca, e os champenois ainda discutem como expandir esse limite.
Muitos produtores são temporários, mas estão fazendo e vendendo seus próprios vinhos em vez de vender uvas às maisons, embora às vezes também o façam. Os champagnes dos produtores, que estão mais bem conceituados, agora respondem por quase um quarto de todas as vendas. Por ser obviamente tão bem-sucedida, a receita do Champanhe tem sido muito copiada. Pegue as uvas Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay e aplique o processo delicado, atualmente chamado “método tradicional” (os champenois se opõem até ao encantador uso mundial do antigo termo “método champanhe”).
A magia do champanhe rosé
Os champanhes rosé têm um encanto especial, algo mágico, romântico, um quê de ousado que deriva da sedução de sua cor, da opulência de seus aromas e pelo frescor, por isso é o champanhe preferido para comemorações especiais. A pioneira na produção de champanhes Rosé foi, outra vez, a Viúva Clicquot. Desde 1775 a Maison Clicquot exporta seu champanhe Rosé. As uvas são prensadas em lotes de quatro toneladas, de forma tão gentil que o suco fica muito pálido, até o da Pinot Noir e o da Meunier de pele escura, e somente uma quantidade precisamente fixa de suco de cada lote pode ser usada para a elaboração do champanhe. (A maioria das borbulhas rosé, cada vez mais popular, é feita pela adição deliberada de algum vinho tinto ao branco).
A industrialização do Champanhe começou com a maravilhosa Clicquot no início do século XlX, seu feito foi uma forma de limpar o vinho de seus depósitos (inevitável quando ele refermenta na garrafa) sem perder as bolhas, o que envolveu o remuage, literalmente sacudir com a mão o depósito em direção à rolha com as garrafas colocadas em pé. Atualmente, isso é feito com muita frequência de forma mecânica em grandes paletes controlados por computador. Em seguida, o gargalo da garrafa é congelado, uma tampa de gela escuro projet-se quando a garrafa é aberta, deixando um vinho perfeitamente claro para ser atestado por vinho com dosagens variáveis de doçura. Depois disto, as garrafas ficam pelo menos mais um ano na adega para que a bebida ganhe em complexidade. Este tempo de repouso que no caso dos grandes champanhes podem levar mais de ano, agrega aromas e complexidade à bebida, tornando-a especial. Este ano de 2016 as grandes casas de Champagne estão liberando champanhes da safra 2008.
O champanhe, produzido na Champanhe, é o espumante por excelência e o único a poder ostentar este nome. Os demais se chamam espumante, cava, crémant ou sparkling wine. Crémant é o espumante feito em outras regiões da França que não a Champanhe.
O que distingue o champanhe
Nos aromas você percebe pão tostado e fermento e as borbulhas são minúsculas e sobem em profusão, numa corrente fina como um fio de ouro e formam na superfície uma coroa branca de espuma.
Marcas Luxuosas
Dom Pérignon, Krug, Sir Winston Churchill del Po Roger, Roederer Cristal, Belle Époque de Perrier-Jouët, La Grande Dame de Veuve Clicquot e Comtes de Champagne de Taittinger, Krug e Bollinger são expoentes de fermentação em carvalho de seus vinhos base. Um número crescente de outros produtores, incluindo muitos dos mais ambiciosos, está fazendo o mesmo.
Nunca se deve esquecer que o champanhe é um vinho que podem sofrer se forem servidos muito jovens ou extremamente frios. Os Champanhes mais baratos têm pouco a oferecer em qualquer estágio.
Quando Jacques Bollinger faleceu em 1941, sua viúva Lily Bollinger levou sua famosa casa de champagne através dos difíceis anos de ocupação alemã na França. Ela dirigiu a empresa até o seu falecimento em 1977. A Blollinger prosperou sob sua liderança, dobrando de tamanho. Ela era uma figura amada em Champagne, onde era vista andando de bicicleta pelos vinhedos todos os dias. Em 1961, quando um repórter de Londres perguntou quando ela bebia Champagne, Madame Bollinger respondeu: “Só bebo Champagne quando estou feliz e quando estou triste. Às vezes, bebo quando estou sozinha. Quando estou em companhia, considero obrigatório. Bebo um golinho se não estou com fome e bebo quando estou com fome. Caso contrário nunca toco nele, a não ser que esteja com sede.” A formidável Madame Lily Bollinger faleceu aos 78 anos, aparentemente, nada pior por causa de todo aquele Champagne!
Champanhe, champanhe!!! Em um mundo perfeito, todos teriam uma taça de champanhe. Acho chique!
Caçarolas da Semana Pirenópolis
Pillares
Adorei o local do primeiro momento ao último, a recepção da proprietária Jack foi encantadora, me ofereceu um local para descanso com “comida romanceada que lembrou o fogão de minha avó”, tudo muito limpo e organizado. A piscina aquecida é ideal para os dias mais frios e realmente o almoço foi perfeito. Após o almoço tive a opção de ir descansar nas redes do local e mais a tarde o Guia “Chicão”, carismático e super prestativo, nos levou até a cachoeira que é sinceramente uma das mais lindas que visitei em Pirenópolis. Super recomendo o local, inclusive a caipirosca do “Chicão”, que estava maravilhosa!!! Saída para os Pireneus- 2 km da cidade.
Venda do Bento
Amei o lugar, a comida, o atendimento. Uma delícia de experiência. Espaço amplo, possui uma sala com algumas peças da cultura de Pirenópolis, o lugar todo é muito encantador. Música ao vivo agradável. Pedi uma picanha e estava deliciosa. Redário depois do almoço é tudo!!! As araras são lindas! Apenas uma crítica, o banheiro feminino fica muito exposto devido o espelho dar acesso aos funcionários do bar. Um biombo já resolveria o problema. Senti-me invadida! O lugar não aceita cartões, mas você pode fazer uma transferência on line, e outras formas de pagamento. Vale a pena conhecer! Restaurante Venda do Bento-GO 338, Km 04. Margem esquerda, Pirenópolis.
Maiale
Adoro ir ao Maiale. Todas às vezes que penso em ir para Pirenópolis, já ligo e faço uma reserva para ir ao restaurante. Amo o carpaccio que o chef de cozinha elabora. Simplesmente, não existe igual, meu prato preferido. Música ao vivo muito boa, todos sempre acabam se levantando e dançando muitoooo. Nota 10! Gosto muito do penne com molho trufado, uma delícia! A adega de vinhos é muito boa, porque você tem a opção de escolher o que mais te agrada. Infelizmente, o atendimento é sofrível e precisa melhorar urgente. Mas é um lugar delicioso para jantar à noite em Piri. Rua do Rosario, 34 | Centro, Pirenópolis,