Cotidiano

Grávida de 19 anos morre com suspeita de H1N1 em Goiânia

Diário da Manhã

Publicado em 1 de abril de 2016 às 00:33 | Atualizado há 9 anos

Na última terça (29/03), Débora Cristina Rosa, 19, gestante de sete meses faleceu em Goiânia por suspeita de infecção pelo vírus H1N1. Conforme o Hospital Materno Infantil, ela teve uma parada cardiorrespiratória depois de ser transferida de Caldas Novas, onde morava. O corpo foi levado ao Serviço de Verificação de Óbito para averiguar a causa da morte.

Segundo relatos do marido de Débora, o garçom Eduardo Rocha, 24, ela começou a passar mal uma semana antes. Eduardo afirma que a levou para o Pronto Atendimento Infantil (PAI) e o médico diagnosticou com gripe forte, pois os sintomas eram febre, dores no corpo e tosse.

A gestante tomou a medicação indicada, mas os sintomas persistiram. O casal voltou ao PAI no dia 27, mas Débora recebeu o mesmo procedimento e foi liberada. Quando retornou ao pronto atendimento, no dia 28, Débora ficou em observação até o dia 29 de março, recebendo alta às 13h.

Entretanto, o mal estar não passou e, ao retornar ao PAI pela quarta vez, a gestante foi internada. Sem nenhuma UTI disponível, a unidade de saúde transferiu a gestante para o Hospital Materno Infantil, em Goiânia, onde veio à óbito.

Na quarta-feira (30/03), a Secretaria de Saúde de Caldas Novas lançou uma nota na qual informa que a gestante se apresentou ao PAI no dia 29 de março, “com suspeita de quadro evolutivo de gripe H1N1”.

O relatório do atendimento médico da unidade da saúde de Caldas Novas consta que Débora apresentava “relatos de tosse, falta de ar e baixas plaquetas, apontadas em exame laboratorial”. Quando ao Serviço de Verificação de Óbito, não há previsão de conclusão do laudo no qual constam as causas da morte de Débora Rosa.

 

Secretaria de Saúde de Goiás

No mesmo dia da morte de Débora, o secretário de saúde do estado, Leonardo Vilela, informou sobre surto o vírus H1N1 em Rio Verde. Na cidade citada, foram 12 casos investigados, quatro confirmados de influenza por A/H1N1, dos quais um evoluiu para óbito.

O secretário informou também quais medidas adotadas pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), entre elas estão a vacinação de profissionais da saúde e de grupos prioritários, ou seja, crianças de seis meses a menores de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, lactantes e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, residentes em Rio Verde, no Sudoeste do Estado.


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