Opinião

Um município interiorano na contramão da crise

Redação

Publicado em 17 de outubro de 2015 às 23:34 | Atualizado há 10 anos

Enquanto centenas de municípios brasileiros correm contra o tempo para aliviarem os sintomas amargos do que muitos chamam de crise, Aparecida de Goiânia segue inaugurando obras, crescendo economicamente e mostrando aos grandes centros como sobressair às dificuldades. Claro que Aparecida não é a sétima maravilha do mundo. A segunda maior cidade de Goiás tem problemas gigantescos, mas a cada dia os resolve na medida do possível, melhorando a qualidade de vida do seu povo.

Podem os mais superficiais dos críticos dizer que Aparecida pega carona com o Estado, que também pouco sentiu o impacto dos dias “no vermelho” que o Brasil enfrenta. Faz sentido, mas esse não deve ser o ponto central da análise. A vizinha da Capital, que outrora era considerada uma cidade “dormitório”, hoje, caminha com as “próprias pernas”.

O sucesso aparecidense deve ser atribuído à gestão responsável do prefeito Maguito Vilela, do PMDB, que foi eleito em 2008 e reeleito quatro anos depois. O jeitão popular de governar, que já foi bastante criticado no passado, atualmente, atende às necessidades de uma população acostumada a conviver com quase nada. Ao encerrar o segundo mandato, o peemedebista não terá 100% de aprovação, mas certamente terá o reconhecimento de boa parte da população.

Asfaltar centenas de bairros, construir praças equipadas com equipamentos modernos, inaugurar diversas creches, potencializar a indústria, ouvir o povo, entregar à população unidades de saúde, entre outras ações, fizeram de Maguito o homem ilustre da cidade. Onde quer que chegue o chefe do Poder Executivo é bem recebido; são abraços acalorados, beijos, selfies e o tradicional tapinha nas costas.

Experiente, pois já foi deputado, senador e governador, Maguito conhece o caminho para buscar recursos estaduais ou federais. Não é mágica, mas muitos prefeitos não têm habilidade ou conhecimento para o mesmo. Assim, quem possuiu competência administrativa e não apenas política consegue dar passos mais largos em momentos de adversidades.

 

(Rodrigo Augusto, jornalista)

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