Mulher que matou recém-nascido teve sua pena reduzida por viver em extrema pobreza
Redação
Publicado em 24 de setembro de 2015 às 18:01 | Atualizado há 10 anosJuízes argentinos reduziram a pena de Sabrina Zafra, 30 anos, devido a extrema pobreza na qual vivia. Ela morava com o marido e outros sete filhos dentro de um cômodo de quatro por quatro metros. Havia sido condenada a prisão perpétua por afogar seu filho recém nascido. O a caso ocorreu em San Juan, região da Cordilheiras dos Andes.
A primeira sentença ocorreu ano passado, porém essa semana ocorreu a redução da pena para oito anos. Quando foi acusada, Sabrina negou ter sido a responsável pela morte da criança, no banheiro de sua casa. “Não lembro do que aconteceu naquele dia. Jamais teria matado o bebê que eu mesma quis tanto”, afirmou.
Segundo os juízes, o que motivou a redução da pena foi o fato dela não ter recebido apoio do marido e de viverem todos em extrema pobreza. De acordo com os magistrados, a família vivia com cerca de 1,8 mil pesos (R$ 800).
Psicólogos disseram que encontraram Sabrina sozinha e desamparada quando atenderam ao chamado, quando o marido encontrou o bebê e chamou a polícia. Ele havia sido acusado de ser cúmplice, porém logo acabou liberado.