Acusados de matar o radialista Valério Luiz devem ser julgados depois de três júris adiados
Letícia Graziely da Silva
Publicado em 13 de junho de 2022 às 10:37 | Atualizado há 3 anos
Depois de ser adiado três vezes, o júri popular que vai julgar os cinco acusados do assassinato do radialista Valério Luiz, julho de 2012, deve acontecer nesta segunda-feira, 13, em Goiânia.
Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, quando saía da rádio em que trabalhava. Conforme o Ministério Público, o assassinato foi motivado pelas críticas constantes de Valério Luiz à diretoria do Atlético Goianiense, da qual Maurício Sampaio, um dos réus, era vice-diretor. Atualmente, ele é vice-presidente do Conselho de Administração.
De acordo com o juiz Lourival Machado, o julgamento deve contar com 30 testemunhas e pode durar três dias.
O julgamento foi adiado pela primeira vez em junho de 2020, quando foi marcado pelo juiz Lourival Machado, mas desmarcado por causa da pandemia do coronavírus. Depois, não aconteceu porque o advogado de Maurício Sampaio deixou a defesa em cima da hora. O terceiro adiamento aconteceu em 2 de maio deste ano após os advogados de Maurício Sampaio abandonaram o plenário alegando que o juiz Lourival Machado não era imparcial para presidir a sessão. Os cinco acusados do crime são:
- Maurício Sampaio, apontado como mandante;
- Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueiredo para cometer o homicídio contra o radialista;
- Ademá Figueiredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos que mataram Valério;
- Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria ajudado os demais a planejar o homicídio do radialista;
- Djalma Gomes da Silva, que teria ajudado no planejamento do assassinato e também atrapalhado as investigações.
Com informações do G1
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