Oposição à anistia marca debate sobre memória histórica na PUC-SP

Em um contexto de intensa discussão sobre os rumos da democracia brasileira, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) será novamente palco de reflexões e debates críticos. No dia 31 de março, data emblemática que marca o aniversário do golpe militar de 1964, ocorrerá um ato público orquestrado pelo grupo jurídico Prerrogativas, conhecido por sua atuação em questões de direitos humanos e justiça social.

## Reflexão sobre o passado e o presente

O evento promete ser um momento de reflexão sobre a atualidade e o passado do país, com foco na resistência a propostas de anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Essa data, ainda recente na memória nacional, gerou debates sobre accountability e o papel de instituições em prevenir futuros atos de insurreição. O grupo Prerrogativas defende que a anistia compromete a busca por justiça e pode abrir precedentes perigosos para a democracia.

## Lançamento de livro sobre democracia e justiça

Além do ato público, o evento contará com o lançamento de um livro que aborda temas críticos sobre a justiça e a democracia no Brasil. A obra, ainda não divulgada, promete enriquecer o debate sobre a importância de não repetir os erros do passado e de garantir que a legislação sirva à construção de uma sociedade mais justa.

## Diálogo e engajamento acadêmico

A escolha da PUC-SP como local do evento não é meramente simbólica. A universidade tem uma longa tradição de engajamento nas lutas sociais e políticas, especialmente durante os anos de chumbo. Ao sediar esse ato, reforça seu compromisso com o debate democrático e o incentivo ao pensamento crítico, fundamentais para a formação cidadã dos estudantes.

Este evento não apenas rememora a história, mas também levanta questões essenciais para o futuro do país, convidando a sociedade a participar de uma discussão aberta sobre justiça, memória e democracia.