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Brasil revela importância das áreas arborizadas nas cidades

Redação DM

Publicado em 17 de abril de 2025 às 12:47 | Atualizado há 2 semanas

Um estudo recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que cerca de 115 milhões de brasileiros, ou 66% da população, vive em ruas que possuem ao menos uma árvore. Essa pesquisa, parte das Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios, foi divulgada na quinta-feira (17) e fornece um panorama revelador sobre a urbanização no Brasil.

Benefícios da arborização

A presença de árvores nas áreas urbanas não apenas embeleza as cidades, mas também traz benefícios significativos para a saúde e bem-estar dos cidadãos. As árvores ajudam a melhorar a qualidade do ar, oferecem sombra e reduzem a temperatura em ambientes urbanos, além de proporcionar um espaço de lazer e convivência. O estudo do IBGE destaca que 32,1% dos entrevistados moram em locais com cinco ou mais árvores, evidenciando a relevância desses espaços verdes na vida urbana.

Outro dado interessante é que estados como Mato Grosso do Sul se destacam positivamente, com 92,5% da população vivendo em ruas arborizadas. Em contrapartida, Sergipe apresenta a menor taxa, com apenas 38,6% de suas ruas possuindo árvores, o que levanta questões sobre desigualdade na distribuição de infraestrutura verde nas diferentes regiões do país.

Desafios urbanos

Além da arborização, o IBGE também coletou informações sobre diversos outros aspectos das cidades, como a presença de calçadas, iluminação pública e ciclovias. A pesquisa revelou que apenas 1,9% da população vive em ruas que têm infraestrutura para bicicletas, o que indica uma oportunidade significativa para melhorar a mobilidade urbana e incentivar práticas sustentáveis.

Com a crescente urbanização e a necessidade de cidades mais sustentáveis, é essencial que políticas públicas sejam desenvolvidas para aumentar a arborização e melhorar a infraestrutura urbana. A pesquisa destaca que a metodologia utilizada difere da do Censo 2010, portanto, uma comparação direta entre os dados não é possível, mas certamente abre um espaço para reflexão e ação sobre o futuro das cidades brasileiras.


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