Ao participar de posse no STF, Caiado reforça imagem de estadista
Redacão
Publicado em 22 de fevereiro de 2024 às 16:21 | Atualizado há 1 ano
Parece um compromisso a mais na agenda do governador Ronaldo Caiado: prestigiar a posse do ex-governador Flávio Dino ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-juiz federal maranhense chega ao mais alto cargo da Justiça e terá diante dele o governador considerado mais bem avaliado no país. Em 2023, Dino disse que Caiado era um dos governadores “tops do Brasil”. Reconhece e indica Caiado como gestor.
A posse que ocorrerá às 16h, na sede da Suprema Corte, é simbólica: enquanto o Maranhão chega ao Supremo novamente, Goiás – nas últimas gestões – sequer se aproximou. E isso representa como Goiás é tratado na hora da divisão dos poderes no país: sem presidentes da República, sem ministros no STF, sem importância política.
Ousado, Caiado deve disputar pela segunda vez a Presidência da República. É um dos nomes favoritos para as eleições de 2026. Tem tudo para disputar – a começar do respeito pela liturgia dos poderes.
Ao ir na posse do ministro ‘comunista’ de Lula comunica muitas coisas: é o único nome civilizado da centro-direita capaz de disputar de igual para igual com os candidatos das regiões centrais do Brasil. De ouvir e ser consultado tanto pela direita quanto pela esquerda.
Mesmo divergente das políticas e ideologias de Dino, Caiado sempre o tratou com respeito. E como estadista – como há um ano, quando Dino esteve no Palácio das Esmeraldas no cargo de ministro da Justiça – externou elogios à perspicácia do novo ministro.
A imprensa tem divulgado Caiado como a pré-candidatura até agora mais preparada para debater o país com o PT. Em recente entrevista ao “Correio Brasiliense”, o educador e ex-governador Cristovão Buarque elogiou Caiado como a direita que tem condições de liderar a nação de forma democrática, uma vez que não envergonha nem separa o Brasil. Líderes de direita endossam seu nome. É cada vez mais frequente a suposição de uma chapa de Caiado com Michelle Bolsonaro na vice.
Mídia
Recentes reportagens do “Globo”, “Estadão”, “Folha”, “CNN”, “Veja” e inúmeras emissoras de rádio mostram este perfil do goiano: médico com formação científica, parlamentar com 30 anos de legislaturas de sucesso e duas gestões executivas melhor avaliadas do país.
Se Flávio Dino – que não foi o melhor governante em seu estado (quando geriu o Maranhão), conforme pesquisas de época – é hoje ministro do STF (algo que Goiás conseguiu apenas uma vez, há 119 anos, com o juiz Joaquim Xavier Guimarães Natal), Goiás tem que acreditar que o governante mais bem avaliado do Brasil (pesquisas Real Time Big Data e Instituto Paraná) pode disputar e ser o chefe do Executivo. E com ele ter ministros (inclusive do Supremo) e gestores nacionais. Só assim para se fazer justiça aos goianos e demais moradores do Centro-Oeste – sub-representados na distribuição de poderes no país há mais de 200 anos.