A ativista Rachel Dolezal, que segundo seus pais se apresentava como negra sem ter origem africana, renunciou nesta segunda-feira, 15, ao seu cargo de presidente da "Associação Nacional pelo Avanço das Pessoas de Cor" (NAACP) em Spokane, de acordo com o site G1.
Conhecida pelo seu ativismo em favor da igualdade racial e dos direitos dos negros americanos, Dolezal anunciou sua renúncia na página do facebook da NAACP.
Na semana passada, seus pais disseram à imprensa que sua filha passou a se "disfarçar" de negra quando eles adotaram quatro afro-americanos e que a ativista é branca com traços de herança de um americano nativo.
De acordo com o jornal "Spokesman-Review", ela teria se apresentado como uma mistura de branca, negra e índia americana na ficha cadastral que preencheu para trabalhar na comissão de ouvidoria do cidadão da polícia, em janeiro.
A NAACP apoiou a ativista em um comunicado e na sexta-feira a polícia local disse que suspenderia as investigações sobre denúncias de assédio racial apresentadas por Dolezal.