Um líder sênior do Estado Islâmico foi morto em um aéreo da coalizão na Síria, informou o Exército dos Estados Unidos na quinta-feira. Tariq bin al-Awni al-Harzi, que ajudou a fundar o grupo jihadista, foi abatido em uma ofensiva de 16 de junho, segundo o Pentágono. Ele é apontado como responsável pela coordenação de ataques suicidas no Iraque e pelo transporte de armas entre Líbia e Síria.
— Sua morte terá impacto sobre a capacidade do EI de integrar combatentes terroristas estrangeiros para a luta síria e iraquiana, bem como para mover pessoas e equipamentos através da fronteira entre a Síria e o Iraque — disse o capitão Jeff Davis, porta-voz do Pentágono.
Al-Harzi foi incluído no ano passado na lista de terroristas mais procurados pelos Estados Unidos, que ofereciam uma recompensa de US$ 3 milhões por sua captura. Conhecido como o “emir dos homens-bomba”, o Departamento de Estado dos EUA considera que ele foi um dos primeiros a se juntares aos extremistas do Estado Islâmico e teria ajudado combatentes estrangeiros do Reino Unido, Albânia e Dinamarca a viajarem para a Síria, através da Turquia.
Um dia antes da morte de Harzi, seu irmão havia sido abatido em um ataque na cidade iraquiana de Mossul. O irmão era suspeito de ter participado no atentado à embaixada dos EUA em Benghazi, na Líbia em setembro de 2012, quando quatro diplomatas americanos foram mortos, incluindo o embaixador.
O grupo jihadista não comentou a morte do líder.