Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Nesta segunda-feira (19), ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu desculpas publicamente por ter feito uma acusação infundada de que vacinas contivessem grafeno. As desculpas foram divulgadas em uma rede social, onde Bolsonaro reconheceu o equívoco de suas declarações.
Durante um evento do PL em Jundiaí (SP), no sábado (17), Jair Bolsonaro fez a alegação de que as vacinas continham grafeno. Iniciando sua fala com a frase "Agora, vão cair para trás aqui", ele continuou afirmando que a vacina continha dióxido de grafeno, e sugeriu que esse componente se acumulava nos testículos e ovários. O ex-presidente ainda garantiu que havia lido a bula do laboratório Pfizer. "Eu li a bula", afirmou.
As desculpas de Bolsonaro foram publicadas apenas em duas de suas redes sociais. No Facebook, a publicação ocorreu às 7h, antes do alerta emitido pela Anvisa à população. Já no Instagram, o pedido de desculpas foi compartilhado por volta das 11h, por meio da ferramenta "stories", em que as mensagens desaparecem em 24 horas. Até as 13h deste domingo, não houve nenhuma publicação no Twitter ou no Telegram por parte do ex-presidente.
"Houve um equívoco da minha parte. Mais uma vez lamento o falado e peço desculpas", afirmou Bolsonaro.
Essa retratação ocorre após as declarações de Bolsonaro terem gerado repercussão e preocupação, uma vez que não havia evidências científicas que sustentassem sua acusação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta à população, esclarecendo que não há informações que respaldem a presença de grafeno nas vacinas contra a COVID-19.
É importante ressaltar a importância de obter informações de fontes confiáveis e embasadas cientificamente. A disseminação de teorias infundadas pode gerar confusão e desinformação, prejudicando os esforços de combate à pandemia.
