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Um plano para realizar ataques, sequestrar e até matar servidores públicos, foi desarticulado essa semana pela PF. Os líderes do PCC sigla que diz primeiro comando da capital, que tem hoje 90% dos presos na capital paulista, segundo informação dos serviços de inteligência das polícias, acreditam que esse plano era orquestrado em retaliação a decisões de magistrados que transferiram alguns desses presos para presídios federais, é o caso do ex-ministro da justiça e segurança pública Sérgio Moro.
As informações dão conta que para vigiar a rotina da família Moro, incluindo os filhos, a facção alugou escritório próximo ao endereço ligado as vítimas, e colocavam olheiros que se revezavam para vigiar seus algozes. Nove pessoas foram presas, incluindo seis homens e três mulheres com endereço em SP, e mais dois que ainda não teriam sidos capturados e com endereço do Paraná.
O PCC conta com média de trinta mil membros em 22 unidades da federação e em países vizinhos, como Bolívia, Colômbia e Paraguai, sendo que média de oito mil deles estão presos em São Paulo.
O atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e que autorizou a prisão em flagrante desses membros do PCC, diz que embora Moro seja opositor do atual governo, até autorizou sua prisão, que para apoiadores do governo foi ilegal e irresponsável, Dino diz que é responsabilidade dele zelar pela integridade da população.
