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O ministro do Superior Tribunal Eleitoral (STF), Alexandre de Moraes, autorizou nesta sexta-feira (16) a divulgação da pericia de mensagens trocadas no aparelho celular do ex-ajudante de ordens do antigo presidente. A mensagens revelaram que os militares queriam armar um golpe para impedir a posse do atual presidente da república.
As mensagens recuperadas mostram em que Mauro Cid e o coronel Jean Lawand Junior, queriam que o exército apoiassem o golpe e diz que tinha o apoio da população (que no caso não era a maioria), e queria tirar todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e convocar novas eleições. Junior também deve ser ouvido pela CPI Mista.
O objetivo dessas mensagens era dar sustentação para que o presidente Lula não assumisse e assim deixariam Jair Bolsonaro no poder. O golpe teria ainda a intenção de mostrar ao ex-mandatário da nação o passo a passo para o golpe de estado (já que eles queriam tanto a ditadura militar instaurada), e não escondiam esse desejo.
A Polícia Federal (PF) descobriu também que Cid queria academicamente encontrar respaldo para justificar o golpe militar. Como não obtiveram apoio das cúpulas maiores das forças armadas, recuaram e mandou avisar o pessoal que evacuassem a área, esse aviso era pro pessoal que se instalavam nas portas dos quartéis (principalmente o pessoal que estavam acampados de frente o Quartel General (QG) em Brasília.
Lawand ainda afirma em mensagens a Mauro Cid (já em 21 de dezembro de 2022) após saber que não receberiam apoio do Exército e que infelizmente não haveria mais golpe e disse "entregamos nosso país a bandidos". Cid disse "infelizmente". Lawand disse "avisa o pessoal". O pessoal ele se referia ao pessoal que estava apoiando o golpe.
