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Dia Internacional da Mulher é celebrado com eventos virtuais em Anápolis

A Coletiva Manas em parceria com o Instituto Federal de Goiás (IFG) vai realizar uma semana de atividades em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A programação, com palestras, atividades culturais e debates, começa nesta segunda-feira (1º) e vai até a próxima segunda, dia 8. A participação é gratuita.

Promovida pela coletiva feminista e com a participação de algumas professoras do instituto, a ação disponibilizará também atendimento jurídico de terça à quinta-feira, das 14h às 18h. Os agendamentos podem ser feitos através do WhatsApp (62) 99425-6798.

O evento será realizado de forma virtual devido à pandemia provocada pelo vírus da Covid-19 e contará com a presença das vereadoras Andreia Rezende, Cleide Hilário, Seliane da SOS e com vários outros nomes importantes que representam as pautas das mulheres.

Com o tema “Não nos tragam flores, tragam respeito”, as convidadas abordarão questões como segurança para mulheres, violência obstétrica, saúde da mulher e desenvolvimento social.

Segurança para a mulher

Uma das palestras, "Nos tragam segurança", será ministrada pela vereadora Andreia Rezende (Solidariedade), a advogada contou ao DM que acredita que o diálogo em prol de políticas públicas é urgente e necessário. "Em especial nesse momento que estamos vivendo".

Conforme a vereadora, discutir sobre segurança da mulher é importante pois a violência contra a mulher apresenta números assustadores. "Com a pandemia eles pioraram", argumenta.

"No Mapa da Violência Goiás é o segundo estado com maior número de violência contra a mulher, 3º no número de mortes violentas", explica Andreia Rezende. "É preciso discutir o tema e tentar encontrar soluções, as mulheres precisam saber que existem outras mulheres que as apoiam e a sociedade precisa começar a enfrentar o tema com seriedade".

O evento

Além das palestras, a programação inclui atividades culturais como a exibição de curtas e debates.

Também serão palestrantes no evento a Diretora-geral do Campus, professora Elza Gabriela, a Pesquisadora de gênero Camilla Nascimento, dentre outras. Para participar, é só se inscrever pelo site do Instituto Federal de Goiás Campus Anápolis.

Confira a programação

01/03
19h — Abertura: "Não nos tragam flores, tragam respeito"

Palestrantes: Camilla Nascimento, Elza Gabriela, Laura Landin e Silvia Regina

02/03
19h — Mães que estudam: "Não nos tragam flores, tragam educação"

Palestrantes: Professora Geli e Vereadora Seliane da SOS

03/03
15h — Mostra de curtas: "Não nos tragam flores, tragam cultura"

Palestrantes: Carmelita Gomes e Lays Vieira

18h30 – Mulheres gamers: “Não nos tragam flores, tragam jogos"

Palestrantes: Rafaela Alves Andrade, Patrícia Nunes Martins e Thais Cunha Prado (Dorime)

04/03
16h — Mulheres artistas: "Não nos tragam flores, tragam arte"

Palestrantes: Ana Queiroz, Fernanda Faria, Ludmilla Lima, Mariah Oliver (Coletivo Teia)

19h30 – Violência Obstétrica: “Não nos tragam flores, tragam saúde"

Palestrantes: Andreia Farina, Mariana Fernandes e Vilma Pereira

05/03
17h — Merecemos respeito: "Não nos tragam flores, tragam respeito"

Palestrante: Vereadora Cleide Hilário

19h – Saúde da mulher: “Não nos tragam flores, tragam saúde"

Palestrante: Silvia Regina

08/03
15h — Literatura: "Não nos tragam flores, tragam poesia"

Palestrantes: Suilei Giavara e Carlos Magno

19h30 – Segurança para mulheres: “Não nos tragam flores, tragam segurança"

Palestrantes: Coletivas Manas, Elza Gabriela, Vereadora Andréia Rezende, Laura Landin, Erondina, Tatiane Ferreira e Nádia Garcia

Coletiva Manas

O projeto surgiu a partir da iniciativa das estudantes do Instituto Federal de Goiás e visa combater o machismo, o sexismo e o assédio contra as mulheres da instituição.

De acordo com a responsável pela comunicação da Coletiva Manas, Ana Fonseca, as expectativas com o evento são as melhores. “A conscientização das estudantes e as mulheres da comunidade externa de que elas não estão sozinhas”, explica.

O objetivo segundo ela é de uma rede grande de mulheres que se ajudam, se apoiam e não se julgam. “Este último o mais importante, não há julgamentos de valores morais ou religiosos, a gente se uniu por uma causa, a de ajudarmos e sermos ajudadas, apenas isso”, afirma.

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