Aparecida de Goiânia é um dos três municípios goianos entre os 100 maiores PIB’s do país, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira, 13. O PIB per capita de um município é a divisão da riqueza total da cidade pela sua quantidade de habitantes. Ele mede quanto, do total produzido, “cabe” a cada morador do município se todos tivessem partes iguais. É, portanto, um indicador de bem-estar.
Em 2009 e 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) de Aparecida era de R$ 3,8 bilhões e R$ 5,8 bilhões, respectivamente. Em 2018, o número subiu para R$ 12,9 bilhões, num crescimento acumulado de 122% e elevação de 17,40% ao ano. Dados revelam que Aparecida teve salto significativo em apenas uma década.
Em comparação com as cinco maiores economias de Goiás, Aparecida cresceu 122%, enquanto a capital do Estado teve alta de 69%; Anápolis, apenas 28%; Catalão subiu 24% e Rio Verde, na Região Sudoeste, cuja atividade econômica é sustentada em larga medida pelo agronegócio, atingiu 113%.
O secretário municipal da Fazenda, André Luís Rosa, pontua os fatores que contribuíram para o crescimento do PIB de Aparecida. “Os investimentos públicos feitos na cidade ajudaram a mudar a característica de Aparecida. Temos hoje uma população mais escolarizada, mais preparada, com melhor qualidade de vida e com isso conseguimos fixar empresas e indústrias em nosso município. Portanto, é uma série de transformações na última década”, explicou.
De acordo com ele, a responsabilidade fiscal é um dos fatores que contribuíram com o crescimento. “Quando damos eficiência ao serviço público e atendemos a população, o contribuinte tem facilidade de estar em dias com seus impostos. Os índices de inadimplência são baixos em Aparecida, se comparados a outros municípios, porque o cidadão de Aparecida vê o resultado do imposto que ele paga. Ele tem a qualidade lá na ponta”, destacou.
Com 56 anos de emancipação política e 97 anos de fundação histórica, o município saltou nos últimos 10 anos de 6 mil para cerca de 54 mil CNPJ’s ativos, entre indústrias, empresas e comércios, segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Na década de 1990, a cidade buscou firmar sua base econômica na industrialização e gera hoje mais de 120 mil postos de trabalho em seus sete polos industriais e empresariais.
Para André Rosa, existem também alguns fatores que contribuem para o desenvolvimento da cidade. “É importante destacar o que a administração pública tem feito de concreto, como a regulamentação do Plano Diretor; reformulação do Código Tributário e diminuição de taxas; integração com o setor imobiliário; integração total na rede SIM, garantindo a desburocratização na abertura de empresas, bem como a parceria com os empresários, e a aprovação do novo código de edificações”, finalizou.
foto Jhonney Macena