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APARECIDA DE GOIÂNIA

Servidora de UBS em Aparecida de Goiânia denuncia gestor por assédio

Vítima teria sofrido crises convulsivas após repercussão dos fatos

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A Unidade Básica de Saúde Cândido Queiroz, localizada em Aparecida de Goiânia segue como palco de uma triste situação. Uma técnica de enfermagem denunciou o gestor da UBS, Cassiano Souza, por assédio moral. A profissional da saúde, que não será identificada na presente matéria para preservar sua integridade, argumenta que os fatos tiveram início após Souza procurá-la fora do horário do expediente através de um aplicativo de mensagens solicitando dinheiro emprestado.


		Servidora de UBS em Aparecida de Goiânia denuncia gestor por assédio
Reprodução

De acordo com o relato apresentado pela técnica de enfermagem, tudo começou após a famigerada troca de mensagens, que a princípio parecia inofensiva. Em tom descontraído, o gestor inicia a conversa com um comentário sobre possíveis situações de conflito em relacionamentos afetivos, que seriam causadas por problemas no ambiente profissional. Ele prossegue o diálogo e em determinado momento fala sobre a beleza e educação da profissional de saúde, ela se diz envergonhada. No decorrer da conversa, o pedido de um empréstimo no valor de R$ 250 reais aparece.

Em conversa com o DM, a técnica de enfermagem relata que após sua negativa quanto ao fornecimento do valor pedido, percebeu que todas as suas publicações feitas em redes sociais eram prontamente visualizadas pelo gestor. Sua conduta enquanto no ambiente de trabalho passou a ser alvo de retaliações, através da alteração da escala de trabalho sem justificativa e demais questionamentos infundados, ao ponto de circularem conversas de supostas cobranças para prestar atendimentos à pacientes da UBS.

Ela relatou a esta reportagem que o gestor possuí relação com agentes políticos do município, e pelo fato de ser uma funcionária contratada e não possuir a estabilidade concedida aos profissionais concursados, teme ter sua demissão confirmada.

De acordo com os registros das mensagens que tivemos acesso, a profissional de saúde foi orientada pela Secretaria de Saúde a não comparecer mais a UBS Cândido Queiroz, sendo necessário seu comparecimento presencial para que antes pudessem “conversar com ela”. A reunião está prevista para ocorrer na tarde desta quarta-feira, 14 de junho. Em um relatório assinado por uma enfermeira lotada na mesma UBS, há o relato da ocorrência de um episódio de convulsão por parte da denunciante após a repercussão dos fatos.


		Servidora de UBS em Aparecida de Goiânia denuncia gestor por assédio
Reprodução Whatsapp


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Reprodução Whatsapp

O caso está recebe a atenção do SindSaúde, e de acordo com Neia Vieira, Presidente do sindicato, a profissional terá a orientação e assistência jurídica necessárias.

“Nós orientamos a profissional a recolher todas as informações, provas, conversas de celular, e documentos que por ventura ela possa ter recebido da secretaria de saúde dizendo a ela que ela teria que ser lotada em outra unidade e quais as justificativas, para que o advogado possa abrir um processo por assédio moral contra a Secretaria. Estamos prestando assessoria jurídica naquilo se fizer necessário” afirmou Neia Vieira, Presidente do SindSaúde

Até o momento da publicação desta reportagem, o DM não conseguiu contato com o gestor, deixando o espaço aberto para que apresente suas alegações caso deseje.

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