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Entrevista

A jovem promessa do pop, GIOLI destaca single "Prioridade"

Em uma entrevista exclusiva, ela revela detalhes da música e expectativas para seu próximo álbum

Imagem ilustrativa da imagem A jovem promessa do pop, GIOLI destaca single "Prioridade"

Em um cenário musical marcado com muita diversidade, surgem artistas que não apenas chamam a atenção, mas também deixam sua marca. Um desses talentos é GIOLI, cantora e compositora que é uma da promessa do pop, de apenas 17 anos, que traz toda sua autenticidade e vivência em suas músicas.

A música "Prioridade", lançada há sete meses, se tornou a Top 5 músicas pop nacionais mais ouvidas nas rádios do Brasil. Em uma conversa exclusiva, com a coluna O Som do Momento, a artista compartilhou o mix de emoções com esse feito em sua carreira musical, que acumula mais de 500 mil plays, e alcançou grandes cantores renomados como Jão, Vitor Kley e Melim - enfatizando sua admiração e compartilhou as expectativas para seu próximo álbum.

Leia a entrevista na íntegra

Como você se sente em relação ao sucesso de "Prioridade" e sua entrada no Top 5 da parada do Pop Nacional nas rádios do Brasil já que é um feito inédito em sua carreira?

Sinceramente, eu acho completamente doideira. A gente vê que 'Papel de Trouxa', que foi a primeira música desse projeto, ela foi lançada há menos de um ano para a 'Prioridade', que foi lançada há menos tempo ainda que está com 500 mil plays, tanto nas rádios, que está atingindo posições grandes. Enfim, está passando outros artistas e artistas que eu vejo como referência, para mim, é tudo muito doido. Se eu for realmente parar para pensar, eu acho que eu fico maluca. Mas é diferente, sabe? Principalmente como artista, de receber mensagens diariamente de pessoas falando que a música significa muito para elas, que elas se identificam, que passaram por isso. Porque quando a gente escreve uma música com o coração, a gente nunca imagina como aquilo vai atingir outras pessoas. E atingindo de uma forma positiva, eu acho que não tem preço, de fato. Em relação às rádios, eu acho que isso traz um reflexo muito bom, principalmente porque eu sou uma pessoa que consuma muita rádio. Então, assim, eu sei o público de. Diferente e diário que a rádio atinge. Então, assim, ela acaba trazendo reflexos de eu tocar a música em algum lugar e eu ver que as pessoas conhecem. Eu nunca ter visto essas pessoas na vida. Eu acho que, cara, isso não tem preço para o artista, sabe? Ver que a música está chegando em lugares diferentes, o que está atingindo o público que está atingindo. Cara, isso é muito gratificante.

Como foi ver "Prioridade" superar faixas de artistas renomados como Jão, Vitor Kley e Melim ?

Superar seja uma palavra forte demais, porque são artistas que têm uma história muito grande, um legado muito grande, e sou extremamente fã, como é o caso do Vitor Kley, do Jão. Se posso ousar dizer, estou chegando perto do patamar deles, porque vejo as pessoas que tenho como reflexo, e eu perto delas ali. Às vezes, como é o caso do Vitor, de ter uma relação do cara conhecer a música é ver que eu posso chegar no lugar que eles estão chegando, eu acho que ainda é um pouco surreal na minha cabeça, eu acho que ainda é tudo muito novo, sabe? Mas é muito gratificante ver o resultado desse trabalho e ver que às vezes, o mesmo público que consome eles também gostam de me consumir, sabe? Eu acho que é um reflexo de muita vivência e trabalho que estou tendo.

A música aborda temas como ansiedade, insegurança e a busca por um lugar central na vida de alguém. Como esses temas se relacionam com suas próprias experiências ou como você observa isso ao seu redor?

Como ser humano, e principalmente como jovem, uma coisa que pelo menos vivenciei muito, e a gente tem pensamento sobre isso, de estar no centro de tudo, sabe? E não querer chamar atenção em si, mas, às vezes até mesmo achar que o mundo está em torno da gente, e eu acho que a gente tem essa necessidade, e é inegável que todo mundo tenha, pelo menos uma vez na vida em alguma situação, que é de ser prioridade. Em qualquer momento, seja em um relacionamento, numa situação acho que a gente sempre quer ser priorizado, e nunca quer priorizar ninguém, sabe? Eu acho que principalmente nessa fase que a gente vive, o que me inspirou muito a fazer essa música, mas ela acaba tendo muitas interpretações diferentes, é justamente o caso de, em relacionamentos, a gente querer ser priorizado, mas não querer dar prioridade. Querer muito que o outro olhe para a gente, mas a gente não está muito a fim de olhar pro outro, sabe? Acabamos nos permitindo viver por causa disso, justamente porque em algum momento você tem medo de se machucar e você prefere garantir que isso não aconteça, sabe? Sendo que a gente está vivo para viver. Eu acredito muito que, cara, se a vida for só essa, eu acho que a gente tem que viver da melhor forma possível e a melhor forma é vivendo, se entregando, ir dando prioridade, se dando prioridade, principalmente. Eu acho que isso seja muito importante, principalmente no amor.

Você poderia compartilhar um pouco sobre a inspiração por trás da música "Prioridade"?

Tem uma história que eu gosto de contar quando eu estou falando dessa música, que na verdade o que me inspirou foi um casal de amigos que eles estavam nessa fase de ficar, mas ninguém sabia se eles estavam namorando, sabe? Faziam tudo que um casal faria, mas eles não se deram prioridades completamente. E aí que começou mais ou menos a ideia da música e o que me inspirou muito foi que hoje em dia ninguém quer saber de mais nada, quer viver tudo que um casal vive, mas você não quer se entregar 100%. Eu acho que as pessoas têm muito medo de se machucar e de se entregar porque talvez tenha medo de esperar alguma coisa do outro e a expectativa não ser cumprida, sabe? Não sei ao certo, mas assim, eu acho que todo mundo passa por isso. Acho que falta, de fato, a prioridade, sabe? Falta a prioridade no amor, falta a fé no outro. A gente tem muito medo e prioridade acaba falando sobre muito isso, sobre você se entregar, sobre você viver. E esse papo de ficar sério, eu acho que é a pior mentira que já inventaram no século.

A faixa faz parte do álbum Carinha Nova". De todas as faixas "Prioridade" estava como grande aposta do projeto?

'Carinha Nova', além de um álbum, ele é meio que um diário da minha adolescência, sabe? Eu acho que ele marca muito a minha fase entre os 14 e os 16 anos ali, por mais que, enfim, agora eu esteja como 17. Mas, no caso de prioridade, é muito difícil dizer qual faixa do álbum eu gosto mais, ou eu acredito mais, porque todas as faixas ali têm um sentimento e uma pessoalidade muito grande, sabe? Então, eu não acho que eu tenha escrito uma das músicas ali pensando qual seria mais comercial ou menos comercial, mas uma coisa que eu não posso mentir é que, de fato, quando a gente lançou Carinha Nova, a gente sabia que essa música especificamente era diferente, sabe? Porque muita gente gostava, por mais que tivesse pessoas que gostassem mais de outras, como é o caso. Cada faixa do álbum atinge um público diferente de uma forma muito doida, mas que me agrada muito e cada faixa acaba pegando um estilo diferente, enfim, de público. Algumas pessoas são mais do rap, outras são mais do pop, enfim. E, no caso de 'Prioridade', a única referência que eu tinha dela seria em fazer mais um surf music, puxado pro MPB, pro pop-live, assim, mas eu nunca imaginei que fosse a gente esse patamar. Ela saiu do meu quarto, completamente escuro assim, de algo pessoal, está tocando nas rádios agora e tem muita gente abraçando, e se identificando com meu sentimento. Eu acho que assim, faz a gente se sentir menos sozinho, sabe? Na hora de dar sofrência ali mesmo.

Por fim, o que podemos esperar mais de GIOLI nos próximos meses?

Já tem um tempo que eu tô preparando um projeto novo com novas músicas, e tem música que está guardada há mais ou menos um ano para você ter noção. Então assim, eu quero fazer tudo com muito carinho, e uma coisa que eu garanto é continuar com a minha essência, e principalmente manter esse sentimento que eu gosto de trazer, sabe? Porque se as músicas agora tão chegando aonde estão chegando, não tem como eu ser diferente, não tem como eu fugir da minha essência, do meu sentimento, da minha personalidade. Sempre gostei de comunicar de sentimento para sentimento, então o que eu garanto é um projeto mais maduro, porque se agora eu tô amadurecendo não tem como eu ser diferente. Espero muito que a galera de 17 anos se identifique, pra quem já teve 17 anos também se identifique, porque eu acho que nenhuma experiência é individual. Então assim, eu acho que tem casos e casos ali que cada pessoa vai interpretar de uma forma diferente, e isso é o que eu mais gosto. Mas, eu tô muito ansiosa, as músicas são todas da minha autoria, algumas têm outros parceiros, mas enfim, eu participei da criação de tudo. E assim, eu tô experimentando muito, indo pra cada gênero e experimentando muito cada um deles, trazendo um pouco das minhas referências. Muito ansiosa, assim, eu tô explodindo, eu quero muito lançar esse projeto novo e, principalmente, ver qual vai ser a resposta do público, sabe? Que público vai atingir. Eu tô extremamente ansiosa para isso.

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