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A nova geração da música pop ganha destaque com a presença marcante do cantor e compositor DFONNSO, que lançou recentemente o single "Da Boca pra Fora".
Com uma pegada retrowave inspirada nos vibrantes anos 80, a canção vem conquistando corações, enquanto o visualizer, dirigido por Mess Santos, nos leva a um ambiente intimista de sombras e luzes.
Em uma entrevista exclusiva ao Som do Momento, mergulhamos nesta novidade de DFONNSO, falando também sobre o lançamento de um novo álbum em 2024 que promete surpreender.
Você está marcando o retorno com seus lançamentos como você descreve sua jornada na música, desde quando começou até agora?
Acho que minha jornada na música está se consolidando a medida que o tempo passa e eu vou lançando meus projetos. Eu ainda me vejo sempre em evolução, tenho muito a aprender. Claro que aprendi muito desde que comecei, tenho outra cabeça e outra visão de tudo, como pessoa e como artista. Mas, sinto que ainda falta muito. Eu iniciei na musica sem base nenhuma, só tocava no meu quarto pra mim mesmo e às vezes subia uns vídeos no Instagram, nem meus pais sabiam que eu cantava. Fui embora da casa deles cedo, ainda muito novo, sem nunca ter morado sozinho nem mesmo no interior, imagina na cidade grande. Fui na cara e coragem, amadureci muito, aprendi muito, errei muito, sofri muito e com tudo isso vai se enchendo uma bagagem, a gente vai criando uma casca. Eu sentia falta dessa base, dessa visão, desse amadurecimento que eu tenho hoje. Hoje me sinto muito mais pronto.
Qual é a história por trás da música "Da Boca pra Fora" e como DFONNSO se relaciona com ela?
Ela nasceu no meu primeiro camping de composição, onde foi uma das melhores experiências que eu ja tive com a música. Uma energia surreal. Quando ela nasceu, primeiro estava em uma versao bem diferente, a produção dela estava um pouco sertaneja. A ideia até então era lançar ela daquela forma, já que eu amo sertanejo e é uma base minha na música. Por isso ela nasceu dessa forma. A letra é bem forte e me faz lembrar de um relacionamento que eu tive, onde aconteceu algo parecido. Eu acho que a pessoa queria me falar tudo isso que eu canto na musica. E aí no final das contas, foi eu cantando pra mim mesmo.
Como surgiu essa ideia de trazer a pegada retrowave inspirada nos anos 80 para a música pop contemporânea?
Na verdade a ideia inicial não foi minha, eu não conhecia o gênero muito bem. Já tinha ouvido músicas mas não sabia que tinha esse nome. Acontece que a Jotta A lançou um single, também no gênero retrowave, e meu empresário (Vitor Visuêllo) amou. Quando ele me mostrou o single foi levantado o seguinte assunto “bem que voce poderia lançar algo assim”. E não é que ele estava certo, na mesma hora eu comprei a ideia e entramos em contato com o Wagner Derek (produtor), amei demais o resultado e me identifiquei muito com a produção.
Falando sobre seu primeiro EP "Manual", como essa ess trabalho se encaixa em sua jornada musical e o que os fãs podem esperar?
É um pouco diferente de tudo que eu ja lancei e eu acho isso bom. Tendo em vista que mostra uma versatilidade interessante em mim como artista e na minha carreira. Graças a Deus o POP nos proporciona essa mesclagem de gêneros, tudo englobado numa só prateleira. Consigo ir pra vários caminhos e explorar todo talento que eu sei que tenho. Todos podem esperar muita musica boa. Vou falar da minha vivência, de como eu enxergo o mundo e tenho certeza que muita gente vai se identificar. Meu álbum está chegando em 2024 e está muito lindo, espero que todos gostem assim como eu.
