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CAROL DIDONET E O SOM DO MOMENTO 𝄞

Fabricio Mascate lança “Soturno I”, clipe gravado com celulares para single do primeiro disco

Equipe do vídeo dirigido pelo próprio artista optou pela estética das câmeras do telefone para criar um clipe repleto de referências mitológicas

Imagem ilustrativa da imagem Fabricio Mascate lança “Soturno I”, clipe gravado com celulares para single do primeiro disco

Fabricio Mascate lançou nesta quarta-feira (27) o videoclipe de “Soturno I”, faixa integrante de seu primeiro álbum, “Flor e Ser”. Dirigido pelo próprio cantor em parceria com Gustavo Bernardes e Fabiano Dodô, o clipe reforça a singeleza da canção construída sob influências de música clássica, caipira e MPB.

Após ter todas as músicas do álbum gravadas, Fabricio idealizou uma maneira de interligar o projeto de forma coesa. “A ideia é que todos os clipes desse disco sejam interligados, e neste clipe, focamos nas mãos costurando, em alusão às Moiras, as irmãs da mitologia grega que controlavam o destino dos seres humanos, tecendo, medindo e cortando o fio da vida. O intuito deste clipe é mostrar que ele une, através dessa costura das Moiras, todas as narrativas que serão contadas em cada novo clipe”, explica Fabricio.

Todo o clipe de “Soturno I” foi gravado com a expertise da equipe em manusear um celular. Embora a equipe estivesse preparada para as filmagens com as câmeras profissionais, o resultado conseguido com testes no mobile agradou a todos. “A montagem ficou boa. Acredito que conseguimos passar a mensagem pretendida. Ansioso para ver esse trabalho no mundo”, comenta Fabricio.

Composto por nove faixas, “Flor e Ser” registra o íntimo de Fabricio Mascate através do antes, durante e do pós-pandemia, período que marca a humanidade e que foi momento de reflexão e maturação artística do cantor. O álbum se amarra como um diálogo, uma observação de dentro para fora, abrindo com a quase incidental “8594-10 Praça Ramos”, inspirada em uma linha de ônibus da capital paulista e por influências artísticas díspares. “Pensei em Racionais e Dream Theater, que em muitas faixas existem diálogos que introduzem e finalizam as músicas, para dar o contexto sobre o que eles falam. Aí tive essa ideia: e se o álbum se passasse dentro de uma viagem de ônibus?”, conta o cantor.

Além de “Soturno I”, “Flor e Ser” traz faixas como “Durma em Paz”, uma singela canção de despedida que constrói com o dueto feminino de Gabriellê uma crônica sobre términos. “Dorme em paz, meu amor, à espera do fim”, diz a letra resignada. A faixa é seguida pelo realismo fantástico de “Bença, Dindinha Lua!”, canção que evoca a nostalgia das histórias sobrenaturais que os avós contavam na roça e o respeito que inspiram nos mais novos. Como uma pérola que encorpa a composição, a faixa conta com a sanfona de Mestrinho, herdeiro espiritual de Dominguinhos.

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