Marcelo Lobato, surpreendeu seus fãs com o lançamento de "Carregador de Piano", uma obra que transcende estilos musicais e aborda questões atuais. Em uma entrevista exclusiva, o cantor compartilhou os detalhes sobre a composição, a recepção do público e os planos para o futuro de sua carreira solo.
O músico revelou que produção de "Carregador de Piano", aconteceu durante o auge da pandemia, quando as restrições de circulação o levaram a criar em um ambiente mais íntimo. Com instrumentos em casa, ele resolveu se jogar na experimentação. Já, a letra ele escreveu em 2003, mas a mensagem ainda é muito atual onde reflete a situação de caos e violência crescente no Rio de Janeiro.
Leia a entrevista na íntegra
“Carregador de Piano” vem com uma mistura de ritmos. Como aconteceu a composição do single?
Marcelo Lobato: Estávamos na Pandemia. E não podíamos circular. Trouxe alguns instrumentos do meu estúdio, o Jimo, pra sala da minha casa. A maior parte das letras dos singles que tenho lançado são do Marcos Lobato, mas para o Carregador, aproveitei uma letra minha de 2003. Um texto que infelizmente está ainda muito atual. Vide a situação de caos e violência crescente no Rio de Janeiro. Há muito os ritmos afro-cubanos e a música africana fazem parte do meu jeito de compor. Assim como os timbres eletrônicos e os instrumentos acústicos.
Apesar de já ter trabalho nisso, essa mesclagem de ritmos se torna um desafio para você?
Marcelo Lobato: Eu adoro todos esses timbres. Dá profundidade as músicas. Cria uma atmosfera que valoriza o texto. Fico bastante à vontade com tudo isso.
O que o público está achando do lançamento?
Marcelo Lobato: A receptividade tem sido ótima. Alguns se identificam com os arranjos que fazia n’ O Rappa. Sempre tive muita liberdade nessas experimentações.
Sobre shows e mais novidades, o que pode nos adiantar?
Marcelo Lobato: Pretendo lançar mais singles que já venho trabalhando. E lançar pelo meu selo Lobo Records. E estou preparando um formato de show que seja o mais fiel possível as gravações originais. Botar toda essa estória no palco. Lugar que fez parte da minha rotina por mais de duas décadas. Não vejo a hora.