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CAROL DIDONET E O SOM DO MOMENTO 𝄞

Rafa Rizze satiriza jogo de desinteresse em “Foi mal aí”, single de estreia como cantora

Canção encena o conhecido embate entre a pessoa “emocionada” e a “desapegada”, só que desta vez são as mulheres que estão no controle

Imagem ilustrativa da imagem Rafa Rizze satiriza jogo de desinteresse em “Foi mal aí”, single de estreia como cantora

A atriz, dubladora e influencer Rafa Rizze fez nesta quinta-feira (8/8) sua estreia como cantora, com o lançamento do single Foi mal aí. Após dez anos de trajetória agitando as melhores pistas do Rio de Janeiro, atuando e dublando, a artista finalmente bota a voz pra jogo em um trabalho pop autoral repleto de referências sonoras e visuais.

O trabalho começou a ganhar forma quando Rafa procurou os produtores Nagetta e Vini Merola, com os quais vem trabalhando intensamente há quase um ano e meio para chegar nesse lançamento. Foram meses e meses de composição, escolha de repertório, desenvolvimento artístico e produção da faixa do single que o público poderá saborear a partir desta quinta-feira.

Foi mal aí escancara ao mundo, já na estreia, a personalidade autêntica e afrontosa de Rafa Rizze.. Enquanto destila deboche e autoconfiança, a cantora esbanja um desapego malicioso que confronta diretamente a presunção masculina, assumindo o papel de uma amante volúvel e esnobe. “Geralmente é o homem que fala que não quer, que a mulher tá apaixonadinha, emocionada, então eu quis abordar esse lugar pela ótica de uma mulher, porque os homens sempre se acham os fodões, então nós é que vamos ser fodonas agora”, declara.

Para a artista, esse tipo de posicionamento dialoga diretamente com a postura de uma nova geração cada vez mais empoderada, destemida e desafiadora dos velhos paradigmas de gênero. E o diálogo não fica apenas no campo discursivo: a cantora também é uma grande fã de K-pop, um dos gêneros musicais mais populares entre a juventude atual, e traz essa devoção em seu DNA musical.

Ao lado disso, está sua devoção à música pop praticada pelas boy bands e girl groups dos anos 2000, primeira e mais marcante influência de uma artista que, como muitas garotas dessa geração, sonhavam em ser uma spice girl. Essa linha do tempo de influências garante ao público um equilíbrio sonoro que vai agradar de millenials e gen-zers, desde que curtam um pop bem feito, divertido e cheio de estilo.

A música chega junto a um videoclipe cheio de atitude, no qual a artista demonstra seus dotes de atriz ao interpretar diferentes papeis com figurinos caprichados – ora uma psicóloga, ora uma mulher em um date, diante de um desfile interminável de homens emocionados e apaixonadinhos. Visualmente, o clipe explora as referências já mencionadas, dialogando com a pegada meio funk/rock empregada na faixa.


https://youtu.be/to64SrIMZAY?si=V99DIDYMfawzP6px

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