Sexo é brincadeira de adulto! Nada mais verdadeiro que essa frase, pois é assim que o sexo deve ser encarado, como uma brincadeira prazerosa!
Sexo não é corrida, onde você precisa vencer vários obstáculos, com a única finalidade de chegar ao pódio. Não é obrigação. Sexo é diversão! Sexo é prazer!
Quando uma criança pega um brinquedo para brincar, ela não quer chegar a nenhum lugar, só quer experimentar o prazer, curtir o momento.
A busca desenfreada pelo orgasmo e a preocupação com a performance, faz com que muitos adultos se esqueçam de curtir a brincadeira e deixam de experimentar sensações maravilhosas que poderiam levar ao orgasmo naturalmente, como uma consequência dos diferentes estímulos capazes de ativar nosso cérebro, liberando hormônios e neurotransmissores responsáveis por prazer e bem estar.
E quando pensamos numa brincadeira, por que não soltar a imaginação? Podemos brincar de várias formas, fantasiando cenas, personagens, lugares e práticas sexuais as mais variadas possíveis. Isso pode ser muito excitante! Uma simples venda nos olhos pode criar um clima de mistério e mudar toda a sensação.
Há relatos de brinquedos sexuais desde o período paleolítico.
O primeiro vibrador surgiu em 1869 na França e nos EUA e era movido a vapor. Depois veio o vibrador a manivela, criado pelo Dr. George Mortimer Granvile, na Inglaterra, em 1880.
Em 1902 surge o primeiro vibrador elétrico, patenteado pela empresa Hamilton Beach e vendido como um eletrodoméstico, isso mesmo, foi o quinto eletrodoméstico da história e surgiu antes do ferro elétrico e do aspirador de pó. Diferente da história contada no filme Histeria, de que os vibradores teriam sido criados para resolverem os sintomas dessa doença, a verdade é que os primeiros vibradores foram criados para o tratamento de várias outras doenças, de asma até epilepsia e eram vendidos como massageadores. A falta de comprovação da eficácia desses tratamentos fez com que os vibradores fossem deixados de lado.
Os vibradores só foram associados ao sexo quando apareceram nos filmes pornôs e a partir de então considerados objetos obscenos.
Independente de terem sido inventados para tratar histeria ou não, a questão é que temos na mão um recurso poderoso e que precisa ser bem indicado.
De lá pra cá os sextoys evoluíram muito. E se antes tinham formato fálico, hoje encontramos brinquedos de diferentes formatos.
Sextoys cada dia mais tecnológicos, com funções variadas, para todos os gostos, com preços que cabem em qualquer bolso.
Desde pequenos e discretos bullets a sugadores com formato de bichinhos, ou vibradores de calcinha e outros acessórios controlados via App, o mercado erótico oferece uma lista interminável de produtos surpreendentes, que prometem orgasmos rápidos e muito prazer.
Importante dizer que os sextoys não visam substituir a parceria, mas agregar, podendo ampliar o repertório sexual do casal.
Um trabalho publicado em maio de 2022, no The Journal of Urology, sugere que os médicos prescrevam vibradores de forma terapêutica.
Os acessórios sexuais podem auxiliar no tratamento de diversos transtornos sexuais, como as disfunções do orgasmo, vaginismo e dores na relação sexual. Podem melhorar a sensibilidade da região genital e propiciarem orgasmos múltiplos com maior facilidade, além de aumentarem o repertório sexual do casal. Promovem autoconhecimento e permitem uma vivência sexual mesmo para aqueles que não têm parceria.
Mas será que os tais vibradores viciam?
Sim, os vibradores podem viciar, assim como tudo usado em excesso. Para que isso não ocorra, é indicado usar diferentes dispositivos, com funções variadas e diferentes intensidades.
Aquele sexo, feito sempre do mesmo jeito, num relacionamento longo, é um dos fatores que levam a uma diminuição do interesse e desejo do casal. Nosso cérebro gosta da novidade, da aventura.
Mudar o ambiente, colocar uma música sexy, uma roupa diferente também fazem parte da brincadeira. Erotizar o momento tornando-o quente e lúdico é fundamental para uma boa vida sexual.
Solte a sua imaginação e brinque mais, sempre com o consentimento de todos os envolvidos. E se permita conhecer e usar ou não um acessório sexual nessa brincadeira.
Sexo é brincadeira de adulto e o prazer é todo seu!