O presidente francês Emmanuel Macron , anunciou neste domingo (25/8), que os países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) reunidos em uma cúpula no sul da França, concordaram em ajudar os países afetados pelos incêndios que assolam a Amazônia “o mais rápido possível”.
De acordo com o Macron, anfitrião da cúpula de países industrializados na cidade de Biarritz, há uma convergência real para dizer que todos concordaram em ajudar os países afetados pelos incêndios.
Macron afirma que diante dos pedidos de ajuda, lançados em particular pela Colômbia, todos devem estar presentes. O presidente criticou duramente na última sexta-feira a “inação” do presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL) no combate a este desastre ambiental.
Apesar da relutância inicial do Brasil por não estar presente na cúpula de Biarritz, as imagens da floresta amazônica em chamas provocaram uma comoção global e impulsionaram o assunto na agenda das discussões do G7.
Macron enfatiza o compromisso dos países
“Estamos trabalhando em um mecanismo de mobilização internacional para ajudar esses países com mais eficiência”, disse o chefe de Estado francês. Segundo Macron, enfatizando o compromisso dos países com a soberania nacional quanto a questão de longo prazo do reflorestamento na Amazônia, “várias sensibilidades foram expressas em torno da mesa”.
O presidente francês afirmou ainda que, o desafio da Amazônia para estes países e para a comunidade internacional é em termos de biodiversidade, oxigênio, e luta contra as mudanças climáticas.
A crise ambiental ganhou grande proporção e ameaça o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) assinado no final do mês de junho, após 20 anos de negociações. Acusando o presidente Jair Bolsonaro de ter “mentido” sobre seus compromissos com o meio ambiente. Nessas condições Paris se opôs ao tratado.
Com informações do Metrópoles