Pai é suspeito de estuprar a própria filha de 11 anos na cidade de Luís Correia, litoral do Piauí. A menina entrou em trabalho de parto quando sofreu uma queda na aula de educação física, na escola em que estudava. A Polícia Civil está investigando o crime de estupro de vulnerável possivelmente cometido pelo pai.
Professores descobriram o caso quando no momento da queda, a criança apresentou sangramentos e uma aparência diferente na região abdominal. Logo após a queda, ela foi encaminhada ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, onde realizou o exame de corpo de delito para verificar o estupro cometido pelo pai e foi necessário fazer a cesariana na criança, que deu à luz um bebê prematuro de seis meses.
Segundo o delegado responsável pela investigação, João José Pereira, os professores da menina perceberam um comportamento estranho e acionaram o Conselho Tutelar que denunciou o caso à polícia.
"A direção da escola informou que a criança entrou na escola no início deste ano e que os professores notaram que ela apresentava um comportamento estranho. A criança não interagia com outras e no dia 12 de agosto, durante uma aula de atividade física caiu e apresentou um sangramento. Os professores perceberam que menina apresentava uma barriga diferente e acionaram o Conselho Tutelar", contou o delegado.
Pai é principal suspeito e está solto
O Conselho Tutelar foi acionado e o principal suspeito é o pai da menina. A criança mora com ele e a madrasta e os sequentes abusos sexuais possivelmente cometidos pelo homem, resultaram na gravidez da menina de 11 anos. Como não houve flagrante, o pai ainda está solto.
"O principal suspeito do crime é o próprio pai da criança...Todos os dias deixava e buscava a criança na escola. A menina morava com o pai e a madrasta”, disse o delegado João José.
Ainda conforme informações dadas pelo delegado, o pai da criança estaria realizando rondas entorno do hospital em que a menina está internada. Por medida de segurança, a direção acionou o Conselho Tutelar, que vem acompanhando a vítima e o bebê.
*Com informações do G1