Pelo Twitter, o secretário de Educação do Distrito Federal, Rafael Parente confirmou a exoneração do cargo e agradeceu o governador Ibaneis Rocha pela demissão. A decisão ocorreu por conta da polêmica militarização das escolas. De acordo com Parente Ibaneis "foi longe demais" ao ignorar a votação dos colégios que disseram não ao modelo de gestão compartilhada com a PM.
Em votação realizada no sábado, cinco escolas que podem receber o modelo de gestão compartilhada foram consultadas, mas em dois colégios, o resultado foi contrário. Já a mudança foi recusada na maioria da comunidade escolar do DF: Gisno, Asa Norte e Samanbaia.
Mesmo assim, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse que vai levar a gestão compartilhada com a PM mesmo para os colégios que rejeitarem o modelo. A decisão provocou críticas do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) e de parlamentares.
Críticas
O deputado Distrital do DF, Leandro Grassm (Rede) por meio de seu Twitter já criticava o governador pelo autoritarismo:" Vai passar por cima da comunidade, governador? Decidiu se espelhar no presidente e assumir o autoritarismo? Não recomendo." Grass ainda adiantou que esperava respeito com o resultado da votação e prometeu estudar as medidas cabíveis para barrar a decisão .
Já a diretora do Sindicato dos professores do DF (Sinpro-DF) Rosilene Corrêa, também criticou o governador como autoritário e ensinou: "A Lei de Gestão Democrática estabelece a soberania das posições da comunidade escolar. E ainda que essa legislação não existisse, seria ao menos razoável que o governador ouvisse as pessoas envolvidas no processo. As pessoas que o elegeram não têm que comungar com 100% do pensamento dele", alegou.
Quem assumirá o cargo de Rafael Parente, como atual secretário da Educação do DF é o atual Secretário do Trabalho do DF, João Pedro Ferraz.
*Correio Braziliense