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Câmeras na roupa de deputado federal ajuda PCDF flagrar extorsão

Na noite da última quinta-feira(5/9), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), predeu em flagrante um homem com passaporte alemão que, há pelo menos um mês, extorquia o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Daniel Mogendorff vinha mantendo contato com o parlamenta e, nas conversas exigia R$ 760 mil em troca da promessa de cessar publicações produzidas por um grupo que atacava o político nas redes sociais.

Daniel desembarcou em Brasília na quarta-feira (4/9), apesar do documento emitido pela Alemanha, ele mora em Tel Aviv, em Israel e, supostamente foi até Brasília para receber o dinheiro cobrado do deputado. Porém, ele não esperava que Miranda havia comunicado à PCDF sobre esse encontro. Os investigadores prepararam o parlamentar diante da possibilidade de um flagrante.

Deputado falou que inicialmente pagaria R$ 4 mil

Eles instalaram microfones e câmeras invisíveis nas roupas de Miranda. Uma filmadora que serviu para registrar o momento da extorsão, estava em um dos botões da camisa dele. Durante a reunião, no restaurante Coco Bambu, no Lago Sul, o suspeito que não sabia que estava sendo gravado, confessou vários crimes, inclusive o de lavagem de dinheiro para alguns políticos influentes, por meio da venda de diamantes.

O deputado foi instruído pela polícia para caracterizar o flagrante, por isso, disse ao homem que pagaria somente R$ 4 mil de sinal e que depois repassaria o restante. Agentes que estavam à paisana monitoraram o encontro.

Ao receber o dinheiro, o homem guardou e entrou em um carro e se dirigiu ao Carton, no Setor Hoteleiro Sul, onde foi detido pela equipe da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).

Essa operação foi comandada pelo delegado Giancarlo Zuliani. De acordo com o deputado, o grupo já era investigado pela PCDF há algum tempo e, decidiu atacar ele na internet, com o objetivo de minar a imagem e conseguir dinheiro dele.

O político também afirma que, Daniel teria dito que um programa de uma grande emissora de televisão brasileira estaria produzindo uma reportagem com denúncias contra ele. O homem pretendia receber R$ 1 milhão para conseguir usar sua suposta influência para impedir que a matéria fosse ao ar.

Com informações do Metrópoles

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