Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal são investigados por usarem o horário de expediente para realizar serviços de interesse particular. A denúncia que tramita no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acusa os dois servidores de deixarem os postos de trabalho e prestarem assessoria jurídica a particulares.
Luiz Gomes da Silva, lotado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho e Danilo Leal de Araújo, atualmente na controladoria da pasta, são os dois investigados.
Segundo o documento, em pelo menos três oportunidades Danilo Araújo esteve na sede do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (SindSaúde), prestando atendimento jurídico.
Funcionário que estava de férias acompanhou os servidores da Saúde
Salas de suporte para sindicalizados são oferecidas pela entidade e, o advogado habilitado e técnico em enfermagem, foi ao local nos dias 26 e 29 de julho e 23 de agosto, no período da tarde, no horário escalado para estar na Secretaria de Saúde. No dia 26 de julho, Jorge Luiz, que deveria estar no plantão da UPA de Sobradinho, também esteve no sindicato.
Os dois servidores da Saúde foram acompanhados por Amarildo de Sousa, do quadro permanente da pasta, que estava de férias nesse período. O documento que faz a acusação é respaldado por imagens gravadas pelo circuito interno e fotos de atendimentos prestados pelos funcionários públicos no local.
O documento ironiza o fato de Danilo estar lotado na controladoria do órgão, unidade responsável por monitorar e avaliar a conduta de servidores. “O responsável pela análise de irregularidades de servidores pratica regularmente irregularidades no exercício do cargo”, afirma. Além disso, o texto ressalta a ausência dos funcionários com formação de técnico em enfermagem nas unidades hospitalares.
Com informações do Metrópoles