Na manhã desta a quarta-feira (23/10) ativistas ambientais do Greenpeace jogaram tinta preta na entrada do Palácio do Planalto, em Brasília, O ato simbolizava as manchas de petróleo que desde setembro estão poluindo mar e as praias nordestinas. Os manifestantes também simularam queimadas na Amazônia.
Usando roupas pretas, o grupo posicionou barris com óleo e tinta preta, em frente à sede da Presidência da República e espalharam areia sobre uma lona azul, para representar o mar. Em seguida, despejaram o líquido do barril para representar o petróleo, jogado no mar.
Por volta das 10h30, 17 ativistas foram detidos e levados para delegacia DF Legal. De acordo com a polícia técnica, o Greenpeace deve responder por "descarte irregular de resíduo em área pública e pagar multa."
Durante o ato, imagens retrataram o desmatamento e as queimadas que atingem a Amazônia. As fotos alternavam com frases como "Brasil manchado de óleo" e "Pátria queimada Brasil". Os manifestantes também empilharam galhos de árvores que restaram de incêndios ocorridos na Amazônia Legal. Os troncos foram amarrados nas cercas do Palácio do Planalto.
Segundo o porta-voz de uma ONG ambiental, Tiago Almeida, o objetivo do ato é "chamar a atenção das autoridades e da população para a importância da gestão responsável dos recursos ambientais".
"O governo precisa colocar em prática, de maneira efetiva e correta, o Plano Nacional de Contingência, combater esse óleo e proteger as populações que estão sendo afetadas. As pessoas estão colocando a própria saúde em risco. Precisamos encontrar o local de origem desse óleo e entender o que está acontecendo," disse.
Com informações do G1
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