Na madrugada desta quarta-feira (30/10), a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), matou 17 pessoas em Manaus. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), as mortes aconteceram após troca de tiros entre policiais e um grupo de traficantes de uma facção criminosa que atua no estado.
Os policiais não ficaram feridos e a viatura não possui marcas de bala. Segundo a polícia o grupo se preparava para matar rivais com o objetivo de tomar o controle de áreas de tráfico no Bairro Crespo, região de grande conflito na cidade.
O comandante geral da PM, coronel Ayrton Norte, afirma que a polícia recebeu a denúncia de que cerca de 50 pessoas armadas estariam em um caminhão baú, que seguia em direção a um beco conhecido como JB Silva, na Rua Magalhães Barata, entre os Bairros Crespo e Betânia, na Zona Sul.
17 das 50 pessoas denunciadas morreram baleadas
Segundo o comandante, o objetivo do grupo era atacar uma facção rival. De acordo com ele, as viaturas de ronda e da Força Tática foram até o local e houve o primeiro confronto, em que um homem foi morto.
O coronel afirma que os policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), foram acionados para dar apoio nessa ocorrência com cinco equipes. "Nós tivemos três confrontos e nesses três totalizamos outras 16 intervenções policiais por parte da Rocam. Ou seja, ao todo foram 17 intervenções policiais", revela o comandante.
A maior parte dos suspeitos conseguiu fugir durante a abordagem policial e o caminhão que era usado pelo grupo não foi encontrado. Os 17 baleados foram conduzidos ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de agosto, onde as mortes foram confirmadas.
Os corpos serão levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Manaus ao longo da manhã. Durante a operação, 17 armas de fogo foram apreendidas pela polícia, entre revólveres e armas de grosso calibre.
Com informações do G1